PESQUISAS. Registradas, talvez feitas, não divulgadas
Duas pesquisas foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral e seriam realizadas entre sábado e hoje, uma, e ontem e hoje, outra. Uma pelo Instituto Veritás (AQUI), de Minas Gerais, outra pelo Instituto Studio (AQUI), do Rio Grande do Sul.
Até onde o editor pode apurar, nenhuma delas chegou a ser realizada efetivamente. Provavelmente, é a dedução mais lógica, porque as duas organizações não conseguiram vender o seu trabalho, seja para partido, empresa ou veículo de comunicação. Quase certamente por conta do preço: R$ 32 mil num caso, R$ 15 mil no outro.
E, atenção: se ambas foram feitas, não significam que sejam divulgadas. Dependerá do interesse do contratante. O fato é que, tanto no site do Veritás (AQUI), quanto no do Studio (AQUI), não há qualquer sinal de resultado dos levantamentos registrados no TSE.
Resumo da ópera, e para que entendamos bem: as duas pesquisas foram registradas. Não necessariamente foram produzidas. E, se foram, certamente não foram divulgadas. Pelo menos por enquanto. Se isso acontecer, no entanto, o contratante terá que ser informado, bem como disponibilizados todos os dados técnicos, além dos critérios técnicos utilizados.
O resto… é o resto.
Foi o mesmo comprador das duas pesquisas? Não confia nas pesquisas, precisa de uma segunda opinião?
Quem comprou a pesquisa não deve ter gostado do resultado… mas todos sabem quem está atrás hehehehe
Se sou um instituto de pesquisa posso registrar uma pesquisa, realizar a pesquisa e não divulgar. Como o custo é menor do que o valor cobrado normalmente e a mesma é feita com recursos próprios, dá para abater impostos. Ou não dá?