Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. Uma mistura de “boca de jacaré”, Juruna e uma superfé em ver as gravações na Globo

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – entre eles os dos amigos Sérgio Blattes e Guilherme Cassel. Confira:

BOCA DE JACARÉ

Esse é (ou era) o apelido do (agora) ex-ministro Geddel, unha e carne do presidente Temer, para os operadores de propina da Odebrecht.

A razão do cognome? Ele sempre estava querendo mais dinheiro.

E eu aqui, ouvindo o ronco das panelas.

Em outros tempos: o que estaria dizendo o “boca de jacaré”, ao pé do ouvido do amigo dele e do agora ex-chefe? (Foto Lula Marques)
Em outros tempos: o que estaria dizendo o “boca de jacaré”, ao pé do ouvido do amigo dele e do agora ex-chefe? (Foto Lula Marques)

UMA RECORDAÇÃO…

…pra lá de oportuna do Sérgio Blattes, de tempos nem tão idos:

A culpa desta gravações é do Juruna, que na década final do último milênio gravava tudo que homem branco dizia, porque depois homem branco esquecia. Grande Juruna!????”

É MESMO…

…um homem de muita fé, o Guilherme Cassel. Confira só a postagem dele:

“ESPERANDO…….. e lembrando que quando a PF grampeou ilegalmente a conversa da Dilma com o Lula, a Globo colocou o áudio no no ar mesmo dia, quase na mesma hora, no Jornal Nacional. Acho que o grampo do Ex-Ministro da Cultura com o Temer, o Gedel e o Padilha vai ao ar a qualquer momento, não é mesmo?”

O RITUAL E O GEDDEL

Certa feita, numa ampla reunião com colegas, meus patrões comunicaram:

“De comum acordo, a empresa e o Claudemir decidimos rescindir o contrato de trabalho e ele não está mais conosco”.

Desenhando: fui demitido.

Assim deverá ser o ritual da demissão do Geddel, que um cara como ele não se demite.

PS. Sobre a minha demissão, ela foi correta. As “culturas” não se conjuminavam.. kkk. Ah, como eu conhecia o ritual, fiz antes uma reunião com os colegas, na qual informei o que aconteceria minutos depois.

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Um Comentário

  1. Lista da Odebrecht tem bem mais apelidos, aqui no sul tinha o “Avião”. Não é tão bonita assim.
    Juruna andava com o gravador pendurado no pescoço. Ninja era o Nixon. Grampeou toda a Casa Branca.
    Grampo da PF não foi ilegal. Lula e seu Instituto estavam grampeados por determinação judicial (ele não tinha foro privilegiado). Dilma ligou para ele para mandar o “salvo conduto”. A gravação não deveria ter sido divulgada.
    Gravações podem existir ou não. Podem existir e não serem divulgadas. Porém o diplomata (e tucano candidato a deputado federal) se lascou. Ninguém em sã consciencia dará outro cargo para ele. No Itamaraty a coisa encrespou também. Qual país sério aceitaria um embaixador (que é o topo da carreira) envolvido num escândalo e que tem o costume de gravar conversas?
    Chefe de uma linha de montagem foi chamado pelo gerente e recebeu a missão de escolher os melhores funcionários dos três turnos e montar um turno só. Os demais seriam demitidos. Terminada a tarefa, comunicou ao gerente e foi demitido também. Depois de 25 anos de serviço. Ninguém é insubstituível.

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