Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. “Varrer não é limpar”, solidariedade impera entre familiares da Kiss. Ah, e a tal de Bastilha

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – dos amigos Sérgio Blattes, Flavio Silva e Giorgio Forgiarini. Confira:

VARRER…

…não significa limpar. A frase (e ainda outras) do Sérgio Blattes:

“1. A adjetivação só faz crescer a intolerância, que é o inverso da democracia.
2. O momento é de trabalhar a conscientização política, ao contrário de ficar adjetivando adversários.
3. Invés de ficar desqualificando o adversário político, mostre ao seu vizinho porque o seu lado é ou seria melhor.
4. Varrer não significa limpar, se quem varre está com os pés e mãos enlameados. Só muda o tipo da sujeira.”

feicebuqui-kissOS FAMILIARES…

…das vítimas da Kiss não param nunca em suas atividades e a solidariedade é a marca. Olha só o que postou o vice-presidente da AVTSM Flávio Silva. Foram três as fotos que ilustraram essa frase:

No dia de todos os santos, vigília em homenagem aos 242 jovens vítimas do massacre da Kiss!”

O SALÁRIO…

…mínimo e a Bastilha brasileira, nas observações do Giorgio Forgiarini:

Segundo o art. 7°, IV, da Constituição Federal, o salário mínimo deve ser capaz de atender às necessidades vitais básicas com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

Hoje ele é de R$ 880,00.

Só o auxílio alimentação de juízes e promotores é de R$ 884,00.

A Bastilha brasileira há de cair. Espero que pra isso não seja necessária a violência com que se derrubou a francesa.”

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3 Comentários

  1. São aproximadamente uns 600 juízes no RS, jogando por baixo. Mais uns 350 promotores. Na pior estimativa são mais de 10 milhões por ano.
    Constituição, nossa carta de boas intenções, mais uma vez não é respeitada. Pelo DIEESE, o salário mínimo deveria ser 4 mil reais.

  2. Com a devida vênia, não é “adjetivar” o termo mais apropriado. Até porque existem adjetivos positivos e negativos. Acredito que o termo mais apropriado seria “rotular”. Seria possível uma digressão sobre o assunto juntando o ad hominem da retórica, a tolerância repressiva de Marcuse, o labeling approach da criminologia, mas a internet abomina o “textão”. Para encurtar a conversa, o rótulo elimina a necessidade do debate. A opinião do outro não tem validade porque o mesmo, por ser quem é, não merece ser ouvido.
    Também é complicado falar em conscientização política, há quem defenda que só quem concorda com determinadas idéias é “consciente”.
    Varrer com pés e mãos sujos nunca vi. Existe o desejo sincero de melhorar, de “passar o Brasil a limpo”, em boa parte da população. Não tenho tanta fé na humanidade. Também existem os que almejam eliminar a concorrência e aproveitam as circunstâncias. Só que por estes últimos não é bom desqualificar os primeiros. Não soa bem.

  3. Traduzindo o que quis dizer Sérgio Blattes, do PT, de uma forma mais pragmática e menos intelectualizada: “conscientização política é um processo de lavagem cerebral em vocês, que devem engolir como verdade a ideologia que nós defendemos”.

    Sérgio, o PT é um dos partidos mais intolerantes a receber (ou mesmo fazer) uma crítica realista e ao pensamento livre. Veio ao Brasil uma cubana para palestrar, e partidários “democráticos”do seu partido tiveram a cara de pau, num país democrático, de livre expressão, de vaiarem e gritarem palavras de ordem contra ela em todos os eventos que ela participou. Em vários ela simplesmente não pode falar por causa de tanta intolerância (e medo de ouvirem o que ela falaria). Só crianças birrentas fazem a mesma coisa, quando não querem ouvir as palavras de seus pais.

    Sérgio, o que nos salva é escola, é conhecimento, é a realidade, são decisões racionais, não a política (exercício de ideologias). Isso é coisa para pessoas desqualificadas. Esse tempo já foi. Estamos nos estertores dessa mudança, vai ser um parto sofrido, mas vamos chegar lá. E sem vocês, “políticos”.

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