DO FEICEBUQUI. O japonesinho bobalhão, “nós, das panelas” e a Previdência, e a “meia sola” do Supremo
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Rogério Ferraz. Confira:
SOBRE AQUELE…
…líder do movimento de “direita-direita”, o editor não resistiu:
“O japonesinho aquele é um bobalhão. Atenção: aqueeeleeee!!!
PS. Tenho vários chapéus em casa, se alguém desejar usar.”
CALMA, GENTE!
A reforma da Previdência ainda é só um projeto. Que, por sinal, precisa ser aprovado (já que é emenda constitucional) por 3/5 da Câmara, em duas votações, e 3/5 do Senado, em duas votações.
Assim, há muita luta pela frente.
EM TEMPO: mas, ao menos, já sabemos (nós, que panelamos e fomos pra rua) quem colocamos lá e produziu essa proposta.
VAMOS COMBINAR…
…Definitivamente, e sem entrar em qualquer mérito, não pegou bem a decisão “meia sola” do Supremo, preservando Renan Calheiros no cargo de comandante do Senado e apenas o impedindo de assumir, na eventualidade, a Presidência da República.
Obviamente que, como humanos que são (bem, acredito nisso ao menos), os ministros do STF (na foto, de reprodução, a sessão da última quarta-feira) não estão imunes às pressões. O diabo é que eles estão lá como guardiões da Constituição e, ultimamente, têm, para meu gosto, “alargado” por demais a interpretação da principal e maior lei do País.
Nesse caso específico, acabou, por maioria, cedendo a desejos pouco republicanos de Temer, da mídia e outros atores da cena política. Alguns, sequer sabemos quem são. Mas existem, como diria Martin Fierro.
Bueno, é minha opiniãozinha.
UM PEDIDO…
…de socorro de Rogério Ferraz aos advogados amigos dele:
“Me socorram os amigos advogados, mas o que se depreende do trágico episódio do STF, no caso Renan Calheiros, é que, quando um oficial de justiça me procurar por ordem de algum juíz, eu posso manda-los catar coquinho que nada irá me acontecer. É isto??? A jurisprudência foi criada exatamente pela mais alta corte do judiciário do país.”
Lindbergh Farias estava na Globo ontem. Utilizou todo o menu. Primeiro a teoria da conspiração (como o editor no texto): quem comanda o país é um grupo de financistas/rentistas que não aparecem e ninguém sabe quem são. Falou em luta de classes, controle da mídia. Mais um clássico, culpa dos outros: a crise foi provocada por Joaquim Levy e seu ajuste fiscal (aquele que nunca aconteceu) e o senador votou contra (votação nunca ocorreu). A solução dele para a crise é aumentar endividamento, colocar em obras de infraestrutura, etc. Nada de novo.
Alás, o imposto sobre “grandes fortunas” é mais uma cascata para tungar a classe média. Os ricos mesmo irão escapar, como sempre fizeram.
http://www.conjur.com.br/2016-dez-08/tributar-fortuna-25-mi-atinge-classe-media-procuradora