DO FEICEBUQUI. A linha 174 e o plano de segurança, Banrisul ‘prestigiado’ e o intestino no lugar do cérebro
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Sidinei Brzuska. Confira:
TOMO…
…emprestada a frase do jornalista Bob Fernandes, postada no Twitter. É exatamente o que penso:
“A propósito do AVC: certos comentários fazem crer que alguns e algumas nascem com intestinos no local habitualmente ocupado pelo cérebro”
O CASO DO…
…ônibus da linha 174 (na foto acima, imagem do filme a respeito) e o anúncio do Plano Nacional de Segurança Pública. Quem relembra é Sidinei José Brzuska. Confira:
“LINHA 174
No dia 12 de junho de 2000 o Brasil inteiro assistiu, ao vivo na televisão, o assalto ao ônibus da linha 174, quando morreu a professora Geísa Firmo Gonçalves, na cidade do Rio de Janeiro.
O autor do sequestro foi Sandro Barbosa do Nascimento, um sobrevivente da chacina da Candelária que assistiu o assassinato da sua própria mãe, quando tinha oito anos de idade. A população tentou linchar Sandro e os policiais que o mataram foram inocentados.
O fato, que chocou o país, virou filme. Impactado com as cenas e o clamor social, o Presidente da República da época veio a público e declarou: “chegamos ao fundo do poço”. Na sequência, o Ministro da Justiça apresentou um “plano nacional para a segurança pública”, apontando inclusive a construção de presídios federais como alternativa para debelar a violência.
Decorridos praticamente 17 anos do anúncio daquele plano nacional para a segurança pública” é de se perguntar: o que deu errado?
Ou será que não aprendemos nada desde então.”
BANRISUL “PRESTIGIADO”
Está no noticiário: “…após a reunião com ministro da Fazenda, o governador do Rio Grande do Sul descartou, neste momento, privatizar o Banrisul. Segundo (José Ivo) Sartori, o acordo com a União prevê a privatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica, da Companhia Riograndense de Mineração e da Sulgás. A venda, no contudo, depende de aprovação da Assembleia Legislativa do Estado.”
AÍ EU LEMBRO…
…daquela histórica frase oriunda do futebolês: “o treinador fulano de tal está prestigiado pela diretoria do clube”. Isso nas vésperas de uma inevitável demissão.
Bob Fernandes tem razão: são os chatos que acham que a natureza humana tem que corresponder aos altos ideais deles.
Caso do ônibus ocorreu oito anos depois do Carandiru. E daí?
Atualmente a venda depende de plebiscito. Confiança na informação de certas fontes é coisa da Globo.