Coluna

IMPRESSA. Na coluna desta quarta, objetivamente, o que Pozzobom fez foi tornar Orçamento algo factível

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta, 4 de janeiro, no jornal A Razão:

Reunião do secretariado: ninguém vai dizer, mas houve assustados com a decisão de não gastar (foto Ramiro Guimarães/Divulgação)

Na prática, Pozzobom faz do Orçamento algo factível

O prefeito Pozzobom e sua equipe mais próxima, do grupo de transição, acessaram todos os números das finanças públicas e sabem que, na comparação com outras comunas, as burras daqui vão muito bem, obrigado.

Mas também notaram o óbvio, que, modéstia às favas, este colunista já havia dito, redito e polidito: o orçamento para 2017 é irreal. Nem com banda de música se alcançarão os R$ 690 milhões projetados para a receita. Saída? Ora, cortar a despesa até o limite do troco que, de fato, será obtido.

O cálculo é simples: se em 2016 a prefeitura teve receita de R$ 385 milhões, com muito boa vontade se pode projetar R$ 425 milhões, algo além de 10% mais. Portanto, há que se cortar R$ 65 milhões do projetado como despesa em 2017.

Descontados dispêndios de convênios, gastos com pessoal e outros encargos obrigatórios, creia, se chegará aos 30% contingenciados. Enfim, é o orçamento real. Apesar do susto que os secretários levaram, ao saber que não poderão gastar. Que coisa, não?

LÍDERES E DEMANDA…

Nada é mais normal. Mas muito desagradável. Já tem líder de partido governista obrigado a se explicar para os que imaginavam ser “pule de 10” para um cargo de confiança. E nem é gente do primeiro escalão.

…QUE NÃO É ATENDIDA

Tem muito carregador de bandeira “desinteressado” que, de repente, mostra insatisfação por não ter sido “lembrado”. E a situação piora com o contingenciamento também dos CCs. Bueno, gerir demanda não correspondida é outro ônus de ser governo.

ANIMAL POLÍTICO…

Ouvido pelo colunista no domingo, pouco antes de entregar o cargo, o ex-prefeito José Farret disse duas coisas. Uma, não irá descansar. Outra, seguirá na medicina. Eis, em definição livre, um verdadeiro animal político.

…NUNCA SE AQUIETA

Justamente porque respira política e medicina há 50 anos, ninguém crê num Farret quieto. Hoje sem partido, duvida-se que a situação perdure. Aposta-se, mesmo, que esteja filiado até outubro, prazo para quem concorrerá em 2018.

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