DO FEICEBUQUI. Episódio do Paraná vai muito além do futebol. Tem a ver com negócios e as novas mídias
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Paulo Caetano. Confira:
MUITO ALÉM DO FUTEBOL
O que aconteceu hoje (domingo) em Curitiba vai muito além da disputa esportiva.
Explicando: sem acerto com a emissora que detém os direitos de transmissão do campeonato, Coritiba e Atlético optaram pela utilização de seus canais no YouTube para mostrar a partida entre ambos, para seus torcedores e quem mais se interessasse.
Ocorre que a Federação, que organiza o campeonato paranaense, em clara consonância com a emissora de TV, impediu a realização do jogo, se esse fosse transmitido pelos meios virtuais.
Trata-se de algo histórico, a opor a velha mídia (com apoio dos cartolas das federações – sim, as outras observam com atenção o que ocorre no Paraná) às novas tecnologias.
Convenhamos: é preciso coragem aos dirigentes da dupla Atletiba. Resta ver até onde vai sua resistência.
EM TEMPO: A Globo e sua afiliada paranaense ofereceram uma merreca para os dois maiores clubes daquele estado. Foi coisa de R$ 1 milhão para cada, num contrato de TRÊS anos. Com o que, a dupla atletiba apelou para o modelo europeu, onde muitos clubes já transmitem seus jogos pela internet, simultaneamente (ou não) com a mídia tradicional.
A TAL DE…
…questão do Estado e sua responsabilidade, na visão de Paulo Afonso Caetano:
“RESPONSABILIDADE DO ESTADO. O Estado (União, Estado, Município) é responsável pelas atribuições constitucionais a ele conferidas. Precisa oferecer sistema prisional digno, atendimento hospitalar público com decência, sistema educacional eficiente. Ainda que para isso precise conter a corrupção em suas instâncias, evitar o superfaturamento de obras que favorecem empreiteiras, deixar de investir em obras suntuosas e inúteis, parar de conceder isenções às grandes empresas, taxar grandes fortunas e combater a sonegação. A opção é sua, mas não pode alegar falta de dinheiro quando na verdade há recursos e opta por gastar mal.”
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