DO FEICEBUQUI. Em busca de uma fresta, Temer e chateação do editor. E, afinal, quem é esse tal Karnal?

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:

A TAL DE FRESTA. E A BUSCA POR ELA

Certa feita, lá pelo fim dos 70, bem no inicinho dos 80, o hoje professor (e então repórter da Rádio Medianeira, salvo engano) Pedro Luiz S. Osório fazia uma palestra e eu estava lá, na plateia, por demais atento.

Disse o Pedro, a quem acompanho e sei do quão é respeitado por alunos e colegas, questionado por alguém sobre como era trabalhar na imprensa em tempos de ditadura e de tantas limitações, inclusive as impostas aos donos:

“A gente vai forçando a porta. Vai empurrando. Procura uma fresta. E vai indo, e vai indo, até que bate em alguma coisa que nos faz parar.. Mais adiante, a gente tenta de novo, e assim vai, em busca de uma fresta”.

Nunca esqueci – embora as palavras talvez não tenham sido exatamente estas; o sentido era. Acho até que tive oportunidade de dizer a ele.

Pois bem, vos digo, eu que tenho coluna em jornal (que, obviamente, não é meu) há trocentos anos, nunca perdi a perspectiva de aproveitar a fresta, quando ela aparece. Ou bater na porta – para ver se a fresta se apresenta.

É meu dever, penso. Em respeito ao meu público. Que não quer o pensamento único.

CHATEADÍSSIMO…

…com o MT. Puxa vida, me esforço bastante para conferir direitinho os preços do supermercado, sou o cara que sabe disso tudim na minha casa e, no entanto, quem é homenageado? Quem? Quem? Não fui eu.. snif…

SABE AQUELA…

…hora em que ser burrinho, preferir filme com início/meio/fim, detestar papo-cabeça e adorar melancia pode ser absolutamente maravilhoso?

É aquela em que você, cândida e ingênua e sinceramente pergunta:

“Mas quem é esse tal de Karnal que o pessoal fala tanto?”