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ESTRADAS. Vereadores em alerta: cresce a chance de Santa Maria ganhar um pedágio dentro de seus limites

Estaria nos planos, quando e se a rodovia for concedida, de uma praça de pedágio logo ali, na entrada do trevo para Silveira Martins

Por MAIQUEL ROSAURO, Especial para o Site

A possibilidade crescente de um pedágio dentro do município de Santa Maria acendeu um alerta no Legislativo. Vereadores de situação e oposição estão somando forças para interceder junto ao governo Sartori.

Na quarta-feira (13), os vereadores Alexandre Vargas (PRB), João Kaus (PMDB) e Luciano Guerra (PT), acompanhados do deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), estiveram reunidos com o presidente da Assembleia Legislativa, Edegar Pretto (PT) para tratar do tema. Eles solicitaram a intervenção de Pretto junto ao governo estadual para impedir a implantação do pedágio entre Santa Maria e Restinga Sêca.

Guerra afirma que o governo Sartori pretende colocar uma praça de pedágio próximo ao trevo de acesso à Silveira Martins, na RSC 287.

É um estudo que já existiu em outra época, mas que havia sido descartado. Agora existe a possibilidade e não podemos aceitar mais um pedágio no trajeto até a capital”, afirmou Guerra através de release enviado à imprensa.

No dia 25 de abril, os vereadores Daniel Diniz (PT) e Valdir Oliveira (PT) marcaram audiência com o secretário estadual de Transportes, Pedro Westphalen, para discutir o tema.

“Se existe a possibilidade de pedágio, nós somos contra”, pontua Diniz.

Também preocupa Diniz o fato de que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) deixará de administrar a Faixa Nova de Camobi (BR-287) até julho deste ano. O trecho de nove quilômetros (entre o trevo do Aeroporto e o viaduto da Rodoviária) voltará a ser responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). O receio é de que autarquia estadual deixe de realizar as melhorias no trecho que hoje são realizadas pelo Dnit.

O entroncamento do trevo do Aeroporto, que seguidamente registra acidentes, e o pedido para que seja instalado um redutor de velocidade na saída da Base Aérea (próximo à travessia com a Vila Tonetto), também serão pautas do encontro com Westphalen.

 

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5 Comentários

  1. O problema seu Lauro é que o pedágio é gerenciado no RS por uma instituição do governo do Estado criada pelo vermelhinho Tarso. Ele não gostava das boas estradas pedagiadas pelo serviço privado, tinha de piorar. Daí chutou as concessionárias, diminuiu o preço e o resultado está aí. As coisas pioraram.

    Paga-se o pedágio e o serviço é menos eficiente que antes. Veja a pinguela que quase caiu na estrada para Porto Alegre e o caos que temos hoje com as filas. Vão-se passar meses para finalizar a obra. Demorou um mês para fazerem a licitação. Isso é a EGR. No Japão, na Alemanha, nos EUA, já estaria pronta.

    Agora, se o seu Sartori quer colocar o pedágio via EGR, isso será um atraso, claro. Precisa privatizar mesmo para que tenhamos finalmente um padrão de estrada tipos as encontradas em São Paulo. Colocar-se-ia um preço justo. Desafogaríamos as contas do Estado. Ganharíamos uma infraestrutura muito mais adequada, as empresas de fora olhariam a região com outros olhos, e elas vindo gerariam empregos, impostos, etc.. Uma coisa puxa a outra.

    Mas não pode ser a EGR a administradora desse pedágio, senão mais uma vez é o ineficiente fazendo retalhos. Pedágio, sim, para melhorar, mas pela EGR, não!!!

  2. Não é roubo se o preço é justo e existe o retorno. Nunca saiu da aldeia, seu Lauro, para ver como o mundo civilizado funciona?

  3. Achei que iam fazer pressão para apoiar o pedágio e cobrar dos responsáveis melhorias!!!! Realmente estamos muito mal representados. Só funcionam prestando Homenagens !!!!

  4. ALERTA.. ALERTA… k k k k…

    Finalmente as estradas da região vão melhorar… Mas isso não pode.

    Que é isso? Vamos ter rodovias tão boas como São Paulo agora? Não pode. Para que tanto progresso e estradas boas?

    O alerta vermelhinho é porque não podemos jogar as carroças fora, as únicas que andam nos buracos da região.

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