IMPRESSA. Na coluna desta quarta, escolha você o nome para a “intervenção” que o Estado faz na Saúde
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 22 de julho, no jornal A Razão:
O caso é a Saúde e não a expressão
O prefeito Cezar Schirmer declarou ontem, em A Razão, que está marcado para hoje, na Coordenadoria Regional da Saúde, é a atenção a pedido feito por ele e secretários de municípios da região. O motivo: o fechamento de quatro hospitais vizinhos e as situações envolvendo Casa de Saúde e Hospital Alcides Brum.
Convenhamos: se trata de causa suficiente para intervenção, expressão usada inicialmente pela secretária Vania Olivo e que incomoda as autoridades regionais do setor. Ok, ok. Não é intervenção. Mas, quem sabe, análise detalhada, durante reunião que durará todo o dia, da situação efetiva da saúde pública por aqui. Semântica, só semântica. Ponto.
Ah, e o que acontecerá depois daquilo que não é intervenção? Nada. Exceto se, junto com o secretário João Gabbardo, responsável pela Saúde do Estado, vier troco. Sim, troco. Que não pode ser muito pequeno, que isso já pinga vez em quando por aqui. Sem resolver o problema.
SARTORI E TEMPOS…
O noticiário dá conta que, após seis meses de estudo, o que virá por aí, para tentar resolver as finanças públicas do Rio Grande, é mais do mesmo. Ou alguém acha que aumentar impostos e tentar (em alguns casos há necessidade de plebiscito) vender empresas públicas é algo nunca antes buscado?
…AINDA MAIS DUROS
Assim, e sem, por enquanto, fazer juízo de mérito, não há dúvida da dureza dos dias que virão para o governador José Ivo Sartori. Lideranças empresariais e deputados até do PMDB olham de través para a ideia, de resto antipática, sob qualquer ângulo que é vista. Resumindo: Sartori terá que convencer, meeesmo, que é a única solução. Não será nada fácil.
ARMANDO A LÁBIA…
Diante da, segundo o Palácio Piratini, inevitabilidade das medidas antipáticas, cada um terá que se acomodar como puder. E, não há dúvida, a tarefa mais difícil ficará, no caso de Santa Maria, com Jorge Pozzobom. Afinal, ele quer ser prefeito. E terá que apresentar discurso, se for o caso, o deixe mal só com quem já é adversário. E evitar o surgimento de novos.
…PARA O QUE VIRÁ
Como o tucano encarará a empreitada se verá em seguida. Mais fácil será o discurso do seu opositor, Valdeci Oliveira. Sempre é mais fácil se opor, especialmente quando o argumento é mais palatável. Enfim, a lábia dos oponentes, na Assembleia e na cidade, será fundamental. Aguardemos.
Operação Extrema-Unção.
Divertido é ouvir o discurso da chinelagem. Segundo a teoria da conspiração o dinheiro existe. O Gringo estaria deixando de dar aumentos e fazer os repasses para a saúde para "implantar o programa neoliberal de privatizações, o Estado mínimo".
O que acontece no RS é um prenúncio do que pode acontecer no Brasil. Um artigo de economistas conhecidos aqui, um ranking acolá.
Única coisa certa é que continuam votando nas mesmas pessoas e acreditando que algo vai mudar. Tem tudo para dar certo.
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/ranking-mostra-os-estados-com-maior-saude-financeira
O nome que eu sugiro para a intervenção do Estado na Saúde de Santa Maria é "Operação Mal Feito".
Para aqueles que prometiam ser exemplo em tudo, tinham a a resposta e a solução para tudo, creio que o Estado esteja equivocado, pois a saúde em Santa Maria anda as mil maravilhas.