Destaque

ESTADO. Na segunda, Piratini vai pagar só R$ 650 ao funcionalismo. CPERS Sindicato já não descarta greve

Déjà vu? Há exatamente um ano o diretor do 2º Núcleo do CPERS Sindicato, Rafael Torres, participava de protesto pelo mesmo motivo

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/arquivo), da Equipe do Site

A semana promete ser tensa para os funcionários vinculados ao poder Executivo estadual. Assim como ocorru há exatamente um ano, o Piratini divulgou na sexta-feira (28) que apenas R$ 650 líquidos da folha de julho serão pagos, na segunda (31), para os servidores. A notícia não passou despercebida pelo CPERS/Sindicato, que já fala em uma nova greve.

Segundo o governo do Estado, a Secretaria da Fazenda tem apenas R$ 320 milhões em caixa para efetuar o pagamento de cada um dos 344 mil vínculos (entre ativos, inativos e pensionistas). O valor total da folha, excetuando-se os compromissos com as consignações e os tributos, é de R$ 1,174 bilhão.

Na segunda, também será efetivado o pagamento da 8ª parcela do 13º salário de 2016. O valor representa R$ 102 milhões. O Piratini espera complementar os salários até o dia 15 agosto. Também na segunda, ocorre o pagamento da parcela de julho da dívida com a União, que corresponde a R$ 142,2 milhões.

O maior sindicato do Estado criticou o retorno do parcelamento de salário. Segundo a diretora do 2º Núcleo do CPERS, Sandra Regio, o governo precisa respeitar os funcionários.

“Esse desgoverno não valoriza o funcionalismo público. Estamos no caos da educação, com falta de professores, com escolas caindo e falta de segurança em todos os municípios. Se ele (José Ivo Sartori) não tem competência para governar, deveria pedir para sair”, analisa Sandra.

Já o diretor eleito do 2º Núcleo, Rafael Torres, projeta uma nova greve da categoria.

“As ameaças e chantagens não param. Este governo incompetente e sem projetos ataca o servidor novamente. Terça-feira (1º) tem nova vigília na Assembleia Legislativa e na sexta (4) reunião do Conselho Geral do CPERS. Uma nova greve não está descartada”, afirma Torres.

Ano passado, entre maio e julho, o CPERS realizou uma das maiores greves de sua história. Na ocasião, os educadores permaneceram paralisados durante 53 dias.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

7 Comentários

  1. Por mim, podem entrar em greve até descongelar o nono círculo do Inferno. CPERS é braço sindical do PT e tem uma boa participação do PSOL por lá. Qualquer tipo de diálogo racional com esta gente é impossível, preferem o monólogo: eles falam e os outros concordam. Alás, não fazem greve em governos petistas. São cheios de “malandragem”, Tarso, o intelectual e superético, deu aumentos além do seu período de governo para compensar.
    E a educação? Continua na mesma, gente fazendo de conta que ensina e gente fazendo de conta que está aprendendo.

  2. A realidade que expus, óbvia, correta e exuberante doeu numa comentarista. Ação e reação. Exatamente por isso o chapéu não me coube, viu editor? Não precisará me defender.

  3. Não entendo como a classe de professores não enxerga isso. O que acontece? Ora, quando a classe é representada por ideais políticos, a compreensão básica dos reais fatores que impedem a melhoria da situação profissional e financeira se perde totalmente, pois é contraponto da missão maior dos representantes do sindicato. A ação política é ideologicamente contra a venda de paquidermes, é contra vender os passivos milionários, é contra vender aquilo que não faz parte dos serviços essenciais do Estado, logo, é contra melhorar as contas públicas.

    Os professores realmente interessados na melhoria da suas próprias condições financeiras, se fossem conscientes dessa realidade, dariam apoio a toda reforma que melhorasse as contas públicas. Mas o interesse político dos dirigentes é outro. Por que sobrevivem no comando, há décadas? E nunca conseguem melhorar nada? Quem tem votado neles?

  4. Dou essa sugestão absolutamente cabível para o problema: primeiro, troque a bandeira, pegue a do Rio Grande do Sul, aja como cidadão gaúcho. Segundo: vá para as ruas com cartazes implorando como cidadão para que o Estado venda os paquidermes brancos e os grandes passivos, pedindo que faça uma reestruturação séria, profunda, no Estado. Agindo assim, como cidadão, dando apoio para uma real ação pública de valor que consertaria as contas públicas, ajudando a pressionar a Assembleia para votar medidas reais para mudar a situação para melhor, os pagamentos, consequentemente, vão melhorar para os professores.

  5. Não tem mais que isso, amigo. Se uma criança não chora quando sabe que não tem leite, por que reivindicar o que é sabido que não tem? Dinheiro do céu? As contas públicas desse estado continuam despencando a ribanceira. E vai ficar pior.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo