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MÍDIA. Nota oficial das Organizações Globo sugere o enxugamento e revista Época apenas digital em 2018

Do portal PODER360, com imagem de Reprodução

O diretor-geral da Infoglobo, Frederic Kachar, anunciou (íntegra) mudanças na operação dos jornais O GloboExtraExpresso e da revista Época para 2018.

A gestão das marcas será feita pela jornalista Ruth de Aquino, no cargo de diretora-editorial. Ruth responderá a Kachar.

O GLOBO

O diretor de redação Ascânio Seleme deixa o cargo no fim de novembro. Somando duas passagens pela empresa, Seleme completou 27 anos na Infoglobo.

O jornalista passará a atuar como colunista do Globo.

Alan Gripp, editor de Integração, assumirá a Direção da Redação do jornal.

Maria Fernanda Delmas será a nova editora de Integração.

ÉPOCA

A jornalista Daniela Pinheiro ocupará, a partir de janeiro, a Direção da Redação da revista Época, que interinamente estava sob a gestão de Diego Escosteguy, editor-chefe da revista.

A revista muda a sua sede para o Rio de Janeiro. São Paulo e Brasília passam a ser sucursais da publicação.

Daniela Pinheiro estava na revista Piauí, onde atuou por 10 anos

Conforme nota de Kachar, Diego Escosteguy permanece na Direção da Redação até o fim do ano. “No primeiro trimestre de 2018, ele assumirá um novo desafio na redação integrada”, diz.

SINERGIA E REDUÇÃO DE CUSTOS

A revista Época deve se transformar apenas em 1 veículo digital em 2018 (grifo do editor do site). O formato impresso nunca rendeu o que o Grupo Globo esperava e a medida visa a reposicionar o título e reduzir os custos da operação.

Em maio de 2017, a tiragem em papel de Época foi de 170.058 exemplares, em média, a cada edição. É muito menos do que a líder desse segmento, Veja, com 861.065 exemplares.

No mundo digital, Época também registrou 1 desempenho modesto, com 91.173 assinantes online.

Poder360 apurou que as mudanças anunciadas hoje são apenas o início de uma série de medidas que o Grupo Globo pretende adotar na sua área jornalística, com o objetivo de promover mais sinergia entre as diversas redações.

Em Brasília, por exemplo, o Grupo Globo mantém duas robustas operações para os jornais O Globo e Valor Econômico, cujas sucursais são em edifícios separados. É possível que em 2018 a empresa considere, segundo apurou o Poder360, a possibilidade de montar tudo num único lugar – pois isso ajudaria a reduzir custos.

O Grupo Globo é a maior empresa de mídia do Brasil, sendo líder em várias praças nos meios TV, rádio e jornal. O Globo impresso já é há algum tempo o líder na tiragem em papel entre os veículos diários tradicionais no país: 142.351 exemplares por dia, em média, em junho de 2017. O jornal Folha de S.Paulo é o 2º colocado (133.994 exemplares impressos por dia), embora lidere em assinaturas digitais. Conheça as tiragens dos principais jornais neste post…”

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10 Comentários

  1. Lendo os cometários e dando risada. Vermelhinhos acham que eles podem faltar com a verdade e os outros (que são bobos) vai acreditar. Durante o governo petista obviamente as verbas de publicidade (como em quase todo governo) pública só foram para os “amigos”. Não se preocuparam com o “mercado” e deu no que deu. Em tempo: ” idéias diferentes” devem ser respeitadas desde que não sejam uma completa imbecilidade. Caso contrário seriamos obrigados a respeitar absurdos que existem por aí, tais como vacina causando autismo, “superioridade” racial, comunismo e outras vermelhices.

    https://www.youtube.com/watch?v=fFewc_lCPnw

    1. k k k … dessa eu não sabia seu Brando. Barbaridade.

      Imaginem um deputado ou um senador vir a público com essa cara de pau para pedir ajuda para alguma empresa da Globo ter assinantes e não fechar. Seria um absurdo tão inominável quanto o desse vídeo.

      Então vermelhos não têm competência (mérito) próprio de criarem material editorial para se manterem financeiramente de pé, nem entre eles? Precisam de uma “ajudinha” publicitária do governo? Essa senhora não tem vergonha de escancarar isso. Típico. Não é à toa que lutam, lutam bravamente, desmedidamente, pelo poder de Estado, os úberes são fartos. “Tudo pelo social”.

  2. Mais um que segue a tendência mundial que faz desaparecer o papel como instrumento de “transporte” de conteúdo (informação). Impressiona o fato que o “barco começa a vazar água” com as revistas, antes que os jornais afundassem em larga escala por primeiro.

  3. Adoro essas palavras! Sinergia, proatividade, empreendedorismo, meritocracia… significam “seu talento só me interessa se ele se adequar ao que o mercado puder pagar. Não quer? Há quem queira”.

    1. O mercado é feito de pessoas que querem ou não querem comprar alguma coisa. É sabedoria perceber isso e as implicações para qualquer negócio. Não adianta ser o melhor datilógrafo do mundo se as pessoas que contratam os serviços de uma empresa querem uma maior eficiência de um computador. Quem tem mais mérito (saber usar um computador, fica). Não adianta ninguém ser o melhor cocheiro do mundo se ninguém mais quer comprar o serviço das charretes.

    2. Se as pessoas em massa deixam de comprar a revista em papel, ou se aquela revista não tem mais o volume de pessoas assinantes que pagam a conta por mudanças de mercado (outra revista é mais atraente para as pessoas), não é nem a dona Ignez, a “salvadora dos frascos e dos comprimidos”, quem vai comprar o negócio para ter prejuízo todos os dias. Vai pagar a conta do próprio bolso? Ou vai querer passar a conta para o governo (os impostos da sociedade) para pagar os funcionários com a desculpa que quer manter os empregos deles?

    3. Esse o “mundo do avesso” dos vermelhos. Reclamam do mérito, mas quando ficam doentes tentam uma consulta com o melhor médico (mérito reconhecido), isso quando “a água bate nas próprias canelas”. Mas não entendem coisas tão óbvias para os outros. Quando chegam ao ponto radical de acabarem com o mérito e perceberem a realidade das necessidade das pessoas, que muda, daí passam a conta de tudo para todos e vira uma Cuba miserável.

    4. Aliás, dona Ignez, se o tal acontecimento fosse com a Carta Capital, teria ficado quietinha. Mas se é com a Globo…. k k k .. Não se preocupe, dona Ignez, com a Carta Capital vai acontecer a mesma coisa, é só uma questão de tempo.

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