KISS. Audiência com engenheira que fez críticas à Prefeitura está confirmada para esta quarta, em SM
Por LUIZ ROESE (com imagens de Reprodução), Especial para o Site
Nesta quarta=feira (4), às 10h30, na 4ª Vara Cível de Santa Maria, será ouvida a engenheira civil Elisabeth Trindade Moreira (foto ao lado), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RS). Ela está intimada a depor no processo 02711300108312, dos quatro bombeiros acusados de improbidade administrativa, relacionado à tragédia da Boate Kiss.
Na Justiça Militar, em outro processo relacionado à tragédia, em novembro de 2015, Elisabeth ressaltou as falhas no Sistema Integrado de Gestão de Prevenção de Incêndio (Sigpi) e disse que os bombeiros e a prefeitura liberavam alvarás sem plantas. Na época, ela comentou perante o juiz: “A prefeitura forneceu alvarás com base em um decreto que vai contra uma lei maior”.
Elizabeth, que trabalhou um bom tempo na prefeitura de Santa Maria e que chegou a ser secretaria adjunta de Habitação e Regularização Fundiária em uma das gestões do prefeito Cezar Schirmer, disse ainda na Justiça: “Quem deveria fiscalizar as reformas (feitas na Kiss) era a prefeitura e que eu saiba não fez”.
Antes dela, no mesmo dia, pelo sistema de videoconferência, será inquirida a testemunha Luiz Carlos Neves Soares Jr, arrolada pela defesa do réu Daniel da Silva Adriano. Neves Soares Jr. é subcomandante do 1º Batalhão de Bombeiro Militar (Porto Alegre) e foi chefe de Prevenção de Incêndio do 5º Comando Regional dos Bombeiros (5º CRB), com sede em Caxias do Sul.
Nesse processo, quatro bombeiros – o coronel da reserva Altair de Freitas Cunha e o tenente-coronel da reserva Moisés da Silva Fuchs, que foram comandantes regionais dos bombeiros em Santa Maria, e dois ex-chefes da seção de Prevenção a Incêndio do Comando Regional dos Bombeiros de Santa Maria, o coronel da reserva Daniel da Silva Adriano e o capitão Alex da Rocha Camillo – estão no banco dos réus.
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