PolíticaSanta Maria

LÁ DO FUNDO. PSOL e a eleição, Kaus e os “modos” dos edis, a investigação na UFSM, inferno astral do PP

– Aparentemente, estava tudo certo. Isto é, Alice Carvalho, a jovem presidente do Partido, concorre à Assembleia Legislativa pelo PSOL.

– Mais: José Luiz de Moura Filho, chegado do PCB, seria o nome dos psolistas à Câmara dos Deputados. Ainda pode ser, mas o que parecia certo já não é mais. Bueno…

– Não há dúvida alguma: é um CONSTRANGIMENTO e tanto para a UFSM, as acusações que agora começam a se avolumar em torno da tentativa de estupro na Casa de Estudante do campus de Camobi.

– Só tem um jeito de resolver isso, no mínimo em absoluto respeito às vítimas: apuração rápida e punição. Dentro e fora da instituição. No mínimo.

– Praticamente todos os partidos políticos, sobretudo os maiores, os protagonistas, terão que explicar (se conseguirem) alguma coisa, ao longo da campanha eleitoral deste ano, no Rio Grande e no Brasil.

– O PMDB e o PT são óbvios: o primeiro tem praticamente todos os ministros e o próprio Presidente da República sob suspeita. E, sim, com representantes aqui no território gaúcho.

– O segundo conta com vários encrencados, inclusive o ex-Presidente da República (ainda que este, demonstram as pesquisas, mantém invejável popularidade).

O deputado já anda pra lá de encrencado. E ainda é acusado de não pagar pelo “programa” das transexuais. O PP não sabe o que fazer

– Dito isto, no Estado, hoje, não há partido com mais explicações a oferecer do que o PP. Seja no plano dos costumes (relhos, homofobia e racismo demonstrado por seu provável candidato ao governo) e, agora, também na área policial.

– Vamos combinar: o escândalo provocado a partir da cobrança pública de duas transexuais por “PROGRAMAS” não pagos pelo deputado federal José Otávio Germano colocam os pepistas num momento de inferno astral que terá dificuldades para ser superado.

– E olha que, nos bastidores, já se disse que Germano foi instado a não concorrer, para não prejudicar o partido em outubro. Ele tem se negado.

– Inclusive porque perderia o foro privilegiado nas ações em que é investigado, sobretudo na Operação Lava-jato. E olha que ainda tem a Operação Rodin, na qual seu nome também figurou.

– Para fechar, solidariedade total deste site a todos os profissionais da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores. Eles são jornalistas (ou radialistas ou que outra função tenham lá) e não babás de parlamentares.

– Assim é que João Kaus, em vez de cobrar algo dos profissionais que estão fazendo seu trabalho, deveria desligar o celular durante as reuniões. Ou não. E arcar com as consequências.

– Atenção: este editor tem a convicção de que não seria só o peemedebista que gostaria de “enquadrar” os profissionais. Então, os outros que também se comportem, simplesmente.

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Um Comentário

  1. Dando risada. Para começo de conversa quem vota no PT (pelo menos uma boa parte) não vai querer saber de explicação nenhuma porque não precisa. Gado é gado.
    PMDB idem por motivo bem conhecido: eleitores votam com base na pessoa não no partido. Vale até para um segmento do eleitorado petista votavam no Molusco e não no PT.
    Quanto aos costumes só quem tenta usar isto eleitoralmente são os vermelhinhos, a maioria não dá bola. Qualquer pesquisa hoje vai dar segurança, emprego (economia), saúde e educação como assuntos mais prioritários. O escândalo vai ser visto como algo isolado. Foro por prerrogativa de função para deputados federais já foi restringido pelo STF.
    Resumo da história é que o editor continua fazendo ‘análises’ que tentam de alguma forma ajudar os ‘cumpanheiros’. Só não nota quem não quer.

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