Liberou. É isso. Reforma ficou apenas na anistia aos vira-casacas. E arremedo de fidelidade
Durante um mês, antes de faltar um ano para o pleito seguinte, vereadores, deputados estaduais e federais poderão se mandar do partido pelo qual foram eleitos. É isso, e só isso, no que se transformou a reforma política em discussão na Câmara dos Deputados. Ah, e todos os que trocaram de sigla até aqui, ou até 30 de setembro, estão liberados de punição.
A proposta, de um tal de Luciano Castro, do PR (ex-PL) do Piauí, ainda carece de aprovação no Senado – o que se imagina não seja tão difícil. Mas, se por um acaso, a coisa não andar (vaaai andar, não te preocupa), sobrará para o Supremo Tribunal Federal – que ainda examina pedido de mandatos perdidos feito por PPS, DEM e PSDB.
Essa, em síntese, é a decisão tomada no final da noite de ontem, por 292 contra 34 votos contrários. Sobre a repercussão objetiva em Santa Maria tratarei em nota a parte, que publicarei durante o dia ou mesmo na manhã/madrugada de amanhã.
Em todo caso, já é possível antecipar: Júlio Brenner, Ovídio Mayer, Anita Costa Beber e Isaias Romero, que já abandonaram sua sigla original, estão liberados de qualquer risco. E todos os que quiserem se mandar, podem faze-lo. Até 30 de setembro. Depois, só na janela que se abrirá em setembro de 2011. Eitcha, Brasil!
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota Virou futebol. Projeto sobre fidelidade partidária prevê até janela para os vira-casacas, que publiquei há exatamente uma semana, em 8 de agosto.
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