Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Viaduto da Faixa Velha e a grande discussão sobre Judiciário, auxílio moradia, aumento…

Mediador Roberto Bisogno (E),  o editor e convidados Marcelo Arigony, Antonio Carlos Lemos e Péricles Costa (foto Gabriel Cervi Prado)

É possível que o perfil dos convidados tenha determinado um pouco isso. Ou mesmo o fato de ser um assunto da conjuntura, pra lá de atualíssimo. O certo é que tema predominante, inclusive com grande participação dos ouvintes, no “Sala de Debate” de hoje, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia, foi o Poder Judiciário.

E não somente, que se diga, o aumento concedido aos ministros do Supremo Tribunal Federal, sancionado pelo presidente Michel Temer, casado com o fim do auxílio moradia para todas as carreiras jurídicas. Na verdade, a discussão avançou até mesmo para a questão da qualidade dos profissionais de advocacia, por exemplo.

Até que se chegasse a esse tema, no entanto, pelo menos outro assunto ganhou destaque no programa ancorado por Roberto Bisogno, com a presença deste editor e dos convidados desta terça-feira, Péricles Lamartine Palma da Costa, Antonio Carlos Lemos e Marcelo Arigony. No caso, o fim da obra, ufa, da Faixa Velha para Camobi, com a anunciada abertura do trânsito aos usuários, nos próximos dias, no viaduto do Castelinho.

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11 Comentários

  1. Na época citada pelo editor as circunstancias eram completamente diferentes. Ministério Publico pagava mal. Magistratura estadual não era lá estas coisas, juízes se aposentavam cedo, no prazo mínimo, iam para a advocacia. Havia muito menos advogados.
    Antigamente não havia prova da OAB nos moldes que existem hoje (Estatuto é de 1994). Antes era facultativo, podia ser suprido com estágio.
    Dos 11 que estavam lá, quantos entendem de orçamento? Disponibilizaram antes da audiência para o pessoal poder estudar?
    Dito isto, não dá para acabar com a prova da OAB, se acabar tem que colocar outro filtro no lugar.

    https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI225938,41046-Como+surgiu+o+exame+de+Ordem

  2. Cursos exigem estágio e TCC.
    Tres coisas. Primeira: OAB é um feudo que ninguém fiscaliza, não tem nem um Conselho com representantes do judiciário e do MP por cima para manter as aparências. Segunda: os professores dos cursos que não formam direito são na maioria advogados. Terceira: existe um sem número de cursinhos que preparam para o Exame da Ordem, professores na maioria advogados.
    Pausa para o editor contar parte da vida dele.
    Se o teu couro não está em jogo, prova nenhuma é difícil.
    Causídico fez a graduação na Unisc segundo consta (não deve ter sido aluno do pai dele). De 2002 para cá a prova mudou muito, até a instituição que a aplica.
    Outra reserva (a cereja): para fazer concurso para promotor, juiz, oficial da brigada, delegado, é necessário comprovar três anos de prática jurídica. Por conta da necessidade de vivencia profissional, idade biológica, etc. criou-se o requisito. Como se consegue a prática jurídica? Advogando é o modo de longe o mais comum.

  3. Já ouvi vários advogados dizendo a mesma coisa: se aplicarem o exame em todos os causídicos que já tem a dita carteira muitos não lograrão aprovação.
    Cláudio Lamachia, o que apresentou um pedido de impeachment atrasado no caso da Dilma, a humilde e capaz, e adiantado no caso do Temer. Certamente representa o tirocínio e capacidade da classe.
    Artigo nono do estatuto da Ordem, paragrafo quarto, ‘O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem’, não é preciso juristas de renome (reais ou imaginários), boys de luxo. Não podem advogar, mas podem ser mão de obra barata.
    Trabalho de conclusão de curso é outra empulhação, encontra-se a venda nas boas casas do ramo. Não é plágio, mais sofisticado, vende-se trabalhos originais, algumas vezes por pessoas que não fizeram o curso de graduação na mesma área. As vezes são alunos do próprio curso precisando de dinheiro que oferecem o serviço.

  4. Existem muitos cursos ,é fato. O nível do ensino caiu, é fato. Deve existir um filtro, é fato. Tem que ser no formato atual, pode-se discutir.
    Apesar do reconhecimento da força do lobby da OAB no Congresso, a bem da verdade Bolsonaro só apresentou um projeto para acabar com o exame (noutro, com outros deputados, queria o fim de cobrança de taxa no certame), PL 2426/2007. Ainda está tramitando e foi apensado ao projeto de um finado deputado, Max Rosenmann. Este último argumentava que existiam faculdades no Paraná que eram muito bem avaliadas pelo MEC (Exame Nacional de Cursos) e que tinham níveis de aprovação ridículas no Exame. Algum problema havia segundo ele.

  5. Este negócio de vender tranquilidade para depois do fim do mandato é teoria da conspiração. Até prova em contrário.
    Lei da bengala apareceu porque os ministros nos tribunais superiores estavam se aposentando muito cedo. Nada a ver com auxilio moradia. Até porque tem ex-ministro cobrando mais de milhão por 15 minutos de sustentação oral. Advogados também saíram prejudicados, menos boquinhas nos concursos e togas no quinto constitucional.
    Já nos andares de baixo existem muitos que poderiam se aposentar e não o fazem porque perderiam outras gratificações, inclusive de antigas chefias. Aqui na aldeia, dizem por aí, não seria difícil encontrar.
    Nada a ver. Alguns deputados do PSL falaram em reverter a Lei da Bengala. Bolsonaro substituiria 4 ministros do STF ao invés de 2, revertendo em parte o aparelhamento que teria sido feito pelo PT.
    O ‘abrir vaga para o Sergio Moro’ é coisa do militante enrustido.
    PEC da Bengala foi iniciativa de Pedro Simon. Governo Dilma, a humilde e capaz, foi derrotado. Poderia trocar ministros e enterrar a Lava a Jato. História recente, nem isto não sabem.

  6. Editor é um dos poucos na cidade que se preocupa com o tal ‘Anuncie Legal’. Não seria problema caso não enchesse o saco dos outros a cada duas semanas.
    Aumento dos ministros do STF e do PGR, são duas leis separadas. Alás, noutra semana Temer abriu as burras do orçamento (parece que já vem fazendo isto há um tempo), o déficit não chegou onde tinha que chegar e ele teve que aumentar.
    Pagar o auxilio moradia deveria ser mais barato do que o aumento que saiu agora. Não tenho os números, desconfio.
    Causídico falando do que mesmo? Existem 4 tribunais regionais federais que foram criados com forte apoio e lobby da OAB, a instalação por enquanto está suspensa. Criariam novas togas para advogados via quinto constitucional. Criaria muitos empregos públicos para advogados.

    1. E o Caminhe Legal?
      Calçadas de órgãos públicos são vergonhosas, querem impor perfeição ao contribuinte.
      Quando notificarem um privado se deveria responder com pedido de orientação apresentando casos iguais da prefeitura:
      Como “vocês” irão consertar esta daqui? E esta outra daqui? Ficará pronta quando? Quero o mesmo prazo que a prefeitura.

    2. Calçadão está uma vergonha. Quanto aos anúncios, se uma marquise não cair na cabeça de alguém já está bom.

    3. Calçadão é responsabilidade da prefeitura ou dos lojistas/proprietários?
      Eu entendo que o que seria Calçada é obrigação do proprietário, a porção “ÃO”, o que seria/foi rua é da prefeitura.
      Acho estranho a prefeitura consertar área privada.

  7. Duplicação da faixa velha que tinha prazo de dois anos para terminar, poderia ser feito em um ano e tinha uma ‘comissão de notáveis ‘ para fiscalizar? Alás, sempre que alguém fala em ‘comissão de notáveis’ surge a dúvida qual o motivo pelo qual são ‘notáveis’.

  8. Duvido que liberem tão cedo o viaduto da faixa velha, vai no mínimo mais meio ano com certeza. E outra, embaixo dele dizem que vai ser uma rótula, só que tem um matagal ali embaixo, então por que já não vão capinando aquilo ali e preparando o terreno, iriam ganhar tempo, mas não tá tudo parado, é tudo a chegar, devagar quase parando. Oremos.

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