Será? Ônix ainda crê ser possível aprovar alguma coisa de reforma política. Então, tá!
É preciso que se reconheça: não há agremiação política mais progressista, quando o assunto é reforma política, que o DEM – nova denominação do falecido PFL. São os demistas que puxam as mudanças. E outras agremiações, inclusive as maiores, PT, PSDB, PMDB, apenas fazem de conta que querem mudar algo na legislação eleitoral brasileira.
A ponto de, hoje, depois daquele fiasco programado (e eu caí na conversa deles, reconheço), em que nada foi aprovado, serem somente vozes demistas que ainda defendem, e tentam articular, algum tipo de reforma política.
O último a se manifestar é o gaúcho Ônix Lorenzoni, líder do Democratas na Câmara dos Deputados. Ele ainda acredita ser possível, nas primeiras duas semanas de agosto (e depois não adiantará nada, mesmo), aprovar a federação de partidos, o financiamento público das campanhas majoritárias, a limitação das doações de empresas privadas para os candidatos proporcionais, a proibição das alianças para o parlamento e a criação das federações partidárias, que teriam que permanecer após o pleito. E, claro, a fidelidade partidária.
Cá entre nós, isso não vai acontecer. Nada disso será aprovado. Não acredito mais. Não me pegam com essa história. Mas não posso deixar de reconhecer: é o DEM a esperança de que alguma coisa ocorra. E olha que se trata de sigla de valores nitidamente conservadores, para dizer o mínimo. No entanto, nesta questão, está na vanguarda. E estou com ela.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a nota Reforma política logo após recesso, de Tales Faria, publicada na coluna Informe JB, do Jornal do Brasil, e republicada no Blog dos Blogs.
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