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OPINIÃO. Marchezan Jr denuncia o que considera “sangria do erário público” gaúcho

Marchezan Jr: na opinião dele, ilegalidade contra o povo gaúcho

Por considerá-lo relevante e, sobretudo, de interesse público, reproduzo artigo que recebi agora à noite do deputado estadual Nelson Marchezan Júnior, do PSDB. Leia e tire tua própria conclusão. A foto (de arquivo) é de Marcos Eifler, da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa. A seguir:

Sangria nos cofres gaúchos

Assim como no pagamento da diferença referente à URV, onde por uma decisão administrativa do Tribunal de Justiça (TJ/RS), que custou ao bolso dos contribuintes gaúchos mais de R$ 2,5 bilhões, o Tribunal gaúcho tomou outra decisão que poderá ser copiada novamente pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado. Da mesma forma como ocorreu com a URV, mais alguns milhões estão sendo tirados do bolso do contribuinte para satisfazer eventuais “prejuízos” desses servidores públicos.

O Ato 007/2010-P dispõe sobre o pagamento retroativo de auxílio moradia a todos os desembargadores, juízes de direito e pretores, ativos e inativos, assim como aos pensionistas. O benefício refere-se à complementação do auxílio moradia concedido a título de equiparação salarial com os deputados federais e será pago com juros e correção monetária, referente ao período de setembro de 1994 a fevereiro de 1998, em valores que variaram, nesse período, de R$ 470 em setembro de 1994 a R$ 2 mil em fevereiro de 1998, por mês.

Num cálculo aproximado, significa dizer que o auxilio mensal de R$ 470 chegaria hoje a R$ 2 mil em valores corrigidos. O auxílio de R$ 2 mil por mês, também corrigido, chegaria a R$ 5,5 mil. Esses valores, multiplicados por 40 meses, acrescidos dos juros de mora (ainda não sabemos a taxa que será utilizada) é o valor que cada juiz ou desembargador receberá individualmente.

Para alguns, é o trem da alegria. Para outros, é menos saúde, menos segurança, menos educação, estradas, menos aumento para Brigada Militar, Polícia Civil, professores, etc.

Para mim é uma sangria do erário público e espero conseguir que seja declarado ilegal, como deve ser também a URV. A dúvida é: depois que esses bilhões escorreram do bolso do contribuinte e dos serviços essenciais que poderiam ser realizados com ele, quem vai buscar este dinheiro de volta?

Nelson Marchezan Júnior
Deputado Estadual e presidente Comissão de
Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle “

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Um Comentário

  1. É isso mesmo, Rogério! Eles somente se manifestam sobre aquilo que lhes interessa ou ao seu partido/governo.
    Nisso ele não fica a dever nada ao senador Pedro Moral Seletiva Simon, que só se indigna com a corrupção nacional, esquecendo-se de que ele e seu partido, o PMDB, são os avalistas do governo mais corrupto de que se tem notícia, no RS. De acordo com aquele pouco que vaza nos meios de comunicação não mancomunados com a tramóia, além do fato de um duvidoso segredo de justiça, todas as áreas do poder gaúcho foram atingidas, começando no período Rigotto e se aprofundando no de Yeda (Cruzes!), abrangendo, vejam só, além do executivo, até “importantes” figuras do TCE, com respingos no MPE.
    Apodrecimento geral no RS e o senador Pedro Indignado Simon fazendo discursos inflamados na tribuna do Senado; sobre nosso estado, nenhuma palavra do senador Pedro Calado Simon. Como afirma um amigo, ética e política são coisas diferentes. Tendo a concordar, embora existam alguns poucos políticos éticos.

  2. Este mesmo deputado, como presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa recebeu a denúncia de superfaturamento de nada menos que 11 milhões de reais de apenas uma das empreiteiras do DAER.
    Te pergunto Claudemir, ele te enviou correspondência denunciando e/ou dizendo qual atitude tomaria ou tomou?
    Desnecessário dizer que, ao investigar o DAER, vai atingir em cheio o governo tucano (que ele faz parte) aqui do estado. Então, ele se calou e nada fez.
    Eu concordo com o que ele diz sobre estes pagamentos do texto acima. Mas parece que o deputado também tem senso seletivo de moral e ética. Assim não me serve.
    Será que os 11 milhões roubados do DAER também não são menos saúde, menos segurança, menos educação, estradas, menos aumento para a brigada militar, polícia civil, professores, etc?
    Estes 11 milhões roubados do DAER o deputado não considera uma sangria ao erário? E olha que nem estou falando da roubalheira das empreiteiras na Corsan, onde o partido dele é o chefe maior.

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