Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. Coleta seletiva de lixo, ministro da maconha, tecnologia e ‘caso Weg’, greve na educação

Mediador Roberto Bisogno (E), editor (D) e convidados: Elvandir Costa, Luiz Ernani Araújo e Alfeu Bisaque (foto Gabriel Cervi Prado)

Uma segunda-feira bastante animada e com um punhado interessantes de assuntos tratados. Assim foi o “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1, com a mediação de Roberto Bisogno. Questões da cidade, assim mesmo, genericamente, podem ser desde a situação dos banheiros públicos, até a manutenção de parques e jardins (em acordo do poder público com a iniciativa privada) até um tema que, sim, mobilizou boa parte do tempo. No caso, a coleta seletiva de lixo e seus percalços iniciais, na semana passada.

Aí, o que houve foi uma interessante discussão sobre a educação. O que pode ser dividido em três subtemas (que não tem nada a ver com a importância deles, muito grande). No caso, a estultice (foi consenso) das afirmações do ministro Abraham Weintraub, da Educação, que afirmou estarem as universidades públicas com “plantações extensivas” de maconha. Isso mereceu espaço devidamente ocupado por este editor e os convidados Elvandir Costa, Luiz Ernani Araújo e Alfeu Bisaque Pereira.

Da mesma forma, tratou-se aqui da excelência do ensino da UFSM (e o caso da multinacional Weg e o aproveitamento de alunos e ex-alunos da instituição) e, claro, da greve do magistério público estadual, há uma semana no maior movimento paredista dos últimos anos.

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6 Comentários

  1. Camera de vigilância tem custo mensal. Contribuição no ajardinamento sem retribuição nem pensar?
    Melhor um banheiro sujo tocado pelo Estado do que um privado decente. ‘Idéias’, se bem que para alguns é só força de expressão, são mais importantes do que a realidade.
    Não está claro no que o projeto afeta os atuais membros do magistério e o que só afeta os futuros.
    Carga horário e quantia de dias letivos está fixada em lei, não está?
    Alunos e pais afetados. Resto da sociedade nem ai.
    U+261E

  2. Ranking Times Higher Education 2019. Primeiro lugar PUC do Chile, USP em segundo. Do México em quinto lugar o Instituto de Tecnologia de Monterrey. UNAM (que é um antro de vermelhinhos) aparece em decimo quarto lugar. Fatos são fatos.
    Empresa só é uma potencia porque tem engenheiros formados em Santa Maria. Se não houvesse gente formada aqui ainda seria um buteco.
    Esta carta da ‘pesquisa é importante população é ignorante e não entende’ não cola. Existem relatórios feitos por instituições independentes, basta saber ler. Pesquisa básica é importante, só que o pais é muito atrasado cientificamente, perdeu o bonde da história. Pessoal não tem noção, mas a Argentina (em plena decadência) tem um Nobel de medicina em 1947, um de química em 1970 e outro de medicina em 1984. Formação inicial de todos na Universidade de Buenos Aires da qual quase não se ouve falar.

  3. Joinville e região, assim como Caxias, aproveitou muito o milagre econômico. BNDES, para alegria dos desenvolvimentistas, colocou muita grana por lá. Diferença deve ter sido gente séria e muito trabalho.
    Empresa citada foi fundada no inicio da década de 60 por pessoas sem curso superior, primeiro engenheiro só quase uma década depois. Detalhe: a Kohlbach que teve até propaganda na Globo fabricava motores e quebrou. A Eberle motores era até mais antiga, não sei quebrou ou ainda anda tropeçando. Motor elétrico é tecnologia do século retrasado. Mesmo assim não é pouco.
    Alás, cidade citada tem uma unidade da Universidade Católica de SC, inclusive com curso de engenharia elétrica, mecânica e mecatrônica. Quer apostar quanto que as industrias da região dão bolsas para os funcionários estudarem lá?
    Problema das IFES não é a reprodução de conhecimento. É a produção de conhecimento. Mas de novo ciscam para encontrar ‘exemplos’ positivos. Funciona com os trouxas.
    Tem gente chegando perto dos 80 sacos de soja por hectare. Tem gente que fala até em 130 sacos.
    Pesquisas existentes na soja? Tem uma ação de 15 bilhões de reais de royalties da Monsanto no STJ. Glifosato virou ‘do bem’ agora?

  4. Pesquisas são 95% produzidas em instituições públicas (é o numero da semana, varia). Metade ou mais acontece no sistema estadual paulista.
    Pesquisa do câncer foi reprodução de coisa feita lá fora, o que não é pouco. Verdade é que para ‘defender’ as instituições ficam que nem galinha ciscando ‘bons exemplos’. Engana os trouxas.
    Relatório Clarivate da Capes. Pesquisa no Brasil tem pouco impacto, existe pouca colaboração internacional e tem baixa taxa de integração com a indústria. Campos que se destacam: física e medicina clinica. No setor agrícola a produção cientifica é grande e o impacto internacional é pequeno. Parece óbvio, Embrapa (que produz muito) por exemplo tem foco nos problemas brasileiros.
    Editor colocando palavras na boca de Arminio Fraga para usar o apelo a autoridade. Economista apoiou a reforma de previdência, disse que era fundamental. Sujeito seria o ministro da economia do Aécio se este tivesse derrotado Dilma, a humilde e capaz.

  5. Ministro falou bobagem. Anfetamina acho difícil, mas maconha e lança-perfume não é incomum e não é de hoje. Quem duvidar basta ir no Google e procurar ‘casa do estudante maconha’. Única má intenção do ministro é virar assunto. O resto, como de costume, é teoria da conspiração.
    Não é possível produzir drogas ‘para estudo’, a legislação brasileira vale dentro das IFES.
    Caso do doutorado, universidade não tinha corpo docente suficiente no quadro permanente da instituição suficiente para aprovação. Foi lá e contratou. O resto é burocracia. Regra burra, eles teriam que contratar e enviar nova proposta para o processo correr novamente.
    O que tem a ver a criação das IFES com o aparelhamento? Nada.
    Sim ,nível de excelência. Americanos não querem mais Harvard, querem vir para o Brasil estudar. Ingleses idem, não querem Oxford e Cambridge, querem vir para uma federal. Franceses não querem ouvir falar da Sorbone, querem vir para a UERGS.

  6. A ‘população’ é um monte de gente. Quero crer que os que defendem a coleta seletiva e os que utilizam os novos containers de maneira errada não são os mesmos. É a ‘logica’ do ‘joga lixo na rua mas faz passeata contra corrupção’. Capacidade cognitiva de alguns não consegue abarcar estas ‘sutilizas’.
    ‘Tem que colocar mais um container’! Pois os ‘caras’ não se deram conta disto! Problemas cognitivos! Agora, é um caso habitual num determinado lugar ou é uma afirmação genérica? Sim, porque existe quem jogue caliça no container quebrando a rotina. Há quem quebre a rotina jogando os restos de limpeza de pátio/podas. Daí sai a regra de ouro: quando alguém se acha muito ‘esperto’ é melhor desconfiar, algo está errado.
    Greves por melhores condições de ensino se pagaram, renderam até viagens para a Europa.

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