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CIDADE. Prefeitura, autoridades e organizações do movimento LGTGQI+ de SM debatem sobre segurança

Prefeito, forças de segurança e organizações ligadas ao movimento LGBTQI+ realizaram reunião nesta quarta, no Centro Administrativo

Por MAURÍCIO ARAUJO (texto) e ARIÉLI ZIEGLER (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

A Prefeitura de Santa Maria convocou, na manhã desta quarta-feira (8), uma reunião com forças de segurança da cidade, secretarias de Governo e coletivos, organizações, instituições e entidades ligadas ao movimento LGBTQI+. O objetivo foi tratar sobre a Segurança Pública, especialmente, voltada às transexuais em situação de vulnerabilidade. Nos últimos meses, a região registrou 4 assassinatos de mulheres trans, sendo 3 em Santa Maria e 1 em Dilermando de Aguiar.

Sabendo da importância de se discutir sobre o tema e de buscar iniciativas que se tornem políticas públicas de proteção e de prevenção contra crimes, o prefeito Jorge Pozzobom ouviu todos os argumentos e pontuações feitas pelas entidades e forças de segurança, garantindo que a Prefeitura apoia todas as iniciativas que combatam as discriminações e intolerâncias. O chefe do Executivo também salientou projetos de Governo que vão garantir mais segurança, como o novo Sistema de Videomonitoramento – que foi decisivo para identificar o suspeito da morte da transexual Veronica Oliveira – e o Projeto Transcender, que é um ambulatório voltado à comunidade trans da cidade e que será inaugurado nesta sexta-feira.

“Nós nos preocupamos e queremos dar a máxima atenção a esses acontecimentos. Por isso, chamamos todos, para trabalharmos juntos e buscarmos maneiras de construir laços, criar e fortalecer redes de proteção à comunidade LGBTQI+ e garantir mais acesso aos seus direitos junto às forças de segurança”, destacou o prefeito Jorge Pozzobom.

Na oportunidade, os representantes das diferentes organizações citaram suas preocupações relacionadas às pessoas transexuais, alertaram sobre riscos devido à vulnerabilidade das mulheres trans que trabalham nas ruas e pediram mais segurança ostensiva em alguns pontos da cidade. Ainda, foram debatidos sobre campanhas contra a violência e outras iniciativas ligadas à proteção e prevenção.

A delegada Débora Dias, da Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância, e o major Rois Tavares, subcomandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), falaram sobre a atuação das suas instituições frente aos casos. Ambos destacaram que a Polícia Civil e a Brigada Militar estão com as portas abertas para atendimentos e salientaram a importância de os casos de LGBTfobia serem registrados, pois, a partir do processamento de dados, as instituições podem intensificar as ações e os patrulhamentos. Em 2019, conforme a delegada Débora, a Delegacia registrou apenas 8 casos de intolerância, um número inexpressivo para o tamanho de Santa Maria.

“Estamos à disposição para realizar rodas de conversas e informar a população LGBTQI+ sobre seus direitos e de como podem buscá-los. Também incentivamos as denúncias e os registros de ocorrências para que tenhamos dados e ações”, explicou a delegada.

Também participaram da reunião, a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Zanella; o assessor de operações da Guarda Municipal, Santo Alciomar da Silva; o vereador Admar Pozzobom; representantes da Secretaria de Município de Saúde; da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); do Coletivo Voe; do Coletivo Juntos; do Coletivo de Homens Trans de Santa Maria; da ONG Igualdade; do Fórum de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres; e de representantes de outras instituições, entidades e associações.

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