Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. De longevidade às questões dos combustíveis, Bolsonaro, investimentos e da RSC 287

Editor, mediador Bisogno e convidados: Elvandir Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque (foto Gabriel Cervi Prado)

Que se diga: foi um animado “Sala de Debate” o desta segunda-feira, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1, com a mediação de Roberto Bisogno. Houve espaço para a amenidade, ou tema mais leve, como a longevidade gaúcha ou a história de vida (muito interessante) de Vicente Accetta Bisogno, mas, sobretudo, houve questões bastante quentes e atuais, tratados por este escriba e pelos convidados do dia, Elvandir Costa, Luiz Ernani Araújo, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira.

Nesta, digamos, categoria ganhou destaque a crise do petróleo, com inevitável interferência no mercado brasileiro. E não apenas nas bombas de combustíveis, senão que também no setor financeiro e na bolsa de valores e no câmbio. Também mereceram a atenção, e com alguma polêmica, o “estilo” Jair Bolsonaro de presidir o País e, claro, a recorrente discussão sobre a duplicação da RSC 287.

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9 Comentários

  1. Pessoas atualmente estão super-sensíveis e contrariadas ficam nervosas, comportam-se como crianças. Impressionante.
    Duplicação? Deixando as ideologias de lado e as pessoas que se declaram técnicos em todo e qualquer assunto, é só perguntar para algum aluno do quarto semestre de administração. Ele vai informar que o projeto do canal de distribuição tem como foco o cliente. Santa Maria está no começo da metade sul. Não tem mercado consumidor muito grande (não é POA e nem Caxias) e não produz muita coisa. Ultima empresa que instalou-se na aldeia foi a KMW. Nelson Jobim teve dedo nesta história. A empresa não vai ficar para sempre.

  2. Economia não anda. Precisa de investimentos. Governo está quebrado. Iniciativa privada está com excesso de capacidade instalada em muitos setores. Dinheiro de fora não vem. Posto Ipiranga é liberal. B38 foi eleito com este programa. Logo, para quem não percebeu, não vai implantar o programa de governo de Ciro Gomes. Alás, imprensa faz revezamento, uma hora bate no ministro da justiça, noutro bate no da economia.
    Reforma administrativa diminui gastos do governo. Tributaria aumenta a eficácia na tributação (se sair) e melhora o ambiente de negócios. Diminuiria custos da iniciativa privada também. Problema? Rating do Brasil da ultima vez que eu vi era BB- com viés positivo.
    Precisa recuperar o grau de investimento para que fundos de pensão voltem para o pais. Caso contrário só na base da amizade, Arabia Saudita, China, etc.

  3. Para julgar qualquer governante é necessário ver se os recursos que ele tem poderiam ser aplicados de maneira mais eficaz ou de forma diferente para resolver os problemas. Exigir resultados inalcançáveis não é razoável. Vale para a duplicação, para o Posto Ipiranga, etc.
    Juros caíram no país. Sobe o dólar. Coronavirus provoca uma prisão de ventre na economia chinesa. Exportamos menos commodities e o dólar sobe. Petróleo despenca e o dólar sobe. Alás, imprensa mundial declarou pandemia a revelia da Organização Mundial da Saúde. Democratas tentaram utilizar a doença como ferramenta politica. Vale tudo para eleger Biden. O que leva a outro assunto, mídia não quer informar, quer formar opinião.

  4. Assisto mais Band News, é mais profissional, não tem tanta ‘informalidade’ e nem jornalistas sub-celebridades. Na época de Davos, por exemplo, Renata Loquete entrevistava um analista politico (zapeio por lá ocasionalmente). Discurso era Amazônia e investimentos, quase colocou a resposta na boca da outra criatura. Afirmação do entrevistado foi: estão preocupados (no que diz respeito a mudanças climáticas) com o retorno do investimento (não dá para deixar a Lamborghini na garagem do prédio se ela pode inundar) e opinião pública (como diz a Pirralha, mas o pessoal não está preocupada em ouvir o que ela fala, estão muito ocupadas apoiando).

  5. B38 teria (não é possível verificar este informe) se reunido com Steve Bannon antes de começar a campanha. Este teria dito ‘a mídia é o inimigo, inunde o noticiário com lixo’. Olhando daqui o conselho seria colocar em pauta mais do mesmo. Não tem coisa mais irrelevante, por exemplo, do que o caso Ronaldinho.

  6. Esquerda sempre utilizou identidade como arma politica. Definem o que os outros são e declaram ser a negação daquilo. Esta prática generalizou-se, passou para outros campos políticos; alguns perdem tempo tentando se justificar, tentando evitar o rótulo. Não gosto desta abordagem, os outros que pensem o que quiserem (mesmo porque não adianta argumentar), problema não é meu.

  7. Se para ser bom caráter é necessário roubar, ir para a cadeia, viver tentando enganar os outros, então sou o maior mau caráter.

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