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COVID. Crise na maioria das redes de TV. Demissões em todas. Nem mesmo a supergrandona Globo escapa

Seguidamente este espaço publica informações sobre dificuldades enfrentadas pelo mercado de trabalho na área de mídia. Traduza-se: demissões de jornalistas e/ou comunicadores gaúchos. Mas a situação, claro, não está nada fácil também em nível nacional, refletida pela crise dos grandes meios. É sobre isso (e um pouco mais, entrando pela área de entretenimento) que você confere abaixo, no texto assinado por Jeff Benício, do blogue “Sala de TV”, no portal Terra, com imagem de reprodução. Acompanhe:

A maioria das TVs está em grave crise; Globo não escapa

Retração do mercado publicitário agrava a situação financeira de emissoras e acelera onda de demissões

Incontáveis usuários de redes sociais protestaram contra as recentes dispensas de atores e apresentadores feitas pelo SBT. Mas, antes de criticar a atitude da emissora, é imprescindível, por questão de justiça, analisar o cenário das principais redes de TV do Brasil. A grande maioria está no vermelho. Ou reduzem despesas urgentemente ou correm o risco de não honrar pagamentos e avolumar dívidas.

Sim, os canais faturam milhões de reais todos os anos, porém os custos são proporcionais. A operação do negócio — dos salários de funcionários ao aluguel de satélites, dos investimentos em produções próprias à compra de direitos de exibição, dos encargos sociais e trabalhistas à manutenção de equipamentos — custa cada vez mais caro.

Enquanto isso, as agências de publicidade exigem descontos progressivos ao direcionar as verbas dos maiores anunciantes e as fontes extras de receitas ainda não suprem os gastos. A pandemia de covid-19 piorou o que já estava ruim: gerou retração de 30% na quantia movimentada pelo mercado publicitário nos primeiros seis meses de 2020.

Quando a situação se torna insustentável, como no caso do SBT, a atitude óbvia é dispensar parte dos contratados e colaboradores. Afinal, não dá para fazer economia demitindo uma antena ou penhorando uma câmera de TV. A massa humana acaba sacrificada em nome da viabilidade do negócio. Televisão é magia e glamour, mas no fundo busca-se solvência e lucro.

Nem a poderosa Globo está blindada contra a crise. Apesar de possuir gigantesco valor de mercado (cerca de R$ 18 bilhões), ter patrimônio colossal, atrair a maior fatia da verba publicitária e ser líder em audiência, a emissora carioca também foi afetada pelas adversidades na economia brasileira. Fatura cerca de R$ 10 bilhões por ano, mas o lucro é cada vez menor e está associado ao rendimento de aplicações, não ao ganho real.

O que será das TVs no mundo pós-coronavírus? Esse choque de realidade acabou com a política dos contratos longos (apenas alguns privilegiados vão continuar a receber salário mesmo no período fora do ar), impôs redução na remuneração de artistas e jornalistas, decretou corte radical de gastos e diminuição relevante em investimentos. Para manter o padrão de qualidade de sua programação, os canais precisarão ser mais racionais e criativos.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. CNN, segundo anunciado, vai assumir o jornalismo do SBT. No esporte os clubes de futebol querem encampar as transmissões. Streaming está crescendo, produção de conteúdo migra também. Alás, modelo de tv a cabo subiu no telhado. Para que pagar canais que não assisto?

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