IMPRESSA. Na coluna desta sexta, a relação entre o Barão do Itararé e a intervenção na Saúde da cidade

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 24 de julho, no jornal A Razão:

“De onde menos se espera, daí é que…”

A frase completa: “de onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Autor: Apparício Torelly, eternizado pela alcunha “Barão do Itararé”. O precursor do chamado moderno humorismo brasileiro. Tiradas impagáveis, como a que ajuda a compor o título desta nota, o tornaram imortal.

Bem, e daí? Daí que a expressão se presta à perfeição para o resultado da intervenção estadual na Saúde pública de Santa Maria e região, iniciada (e concluída?) na quarta-feira. Publicou A Razão, corretamente, que quem veio para “planificar a atenção básica” saiu com mais demandas. A principal, expressa pelo prefeito Cezar Schirmer, é a falta de leitos. Que decorre, fundamentalmente, da ausência (ou atraso nos) dos recursos do governo do Estado. Sem isso, o que esperar?

Resumo da ópera: como se dizia e escrevia antes, de nada adianta melhorar ou adequar processos e procedimentos. É preciso troco. E agilizar o Hospital Regional. O resto… é o resto.

APENAS TEORIA OU…

Circula pelos bastidores da política local algo que tem todo o jeito de teoria preocupada, mais do que fato possível. Baseada, segundo consta, em pesquisas qualitativas bancadas por quem pretende ser protagonista em 2016. Qual? Jorge Pozzobom, que nunca afirmou isso (o que facilitaria), pode não ser o candidato do PSDB à Prefeitura.

…POSSIBILIDADE?

Os tucanos, com base no que se especula, sobretudo, pensando estrategicamente, bancariam o nome do vereador João Ricardo Vargas e, de inhapa, conquistariam o PMDB. Afinal, o veto de Cezar Schirmer seria a Pozzobom, e não necessariamente ao partido dele. Teoria da conspiração? E José Farret, como fica? Poois é.

PLANO DE GOVERNO

Enquanto resolvem, em reuniões seguidas, quem será seu candidato a prefeito (algo a ser anunciado nos próximos dias), os petistas mostram organização e tratam de produzir um plano de governo. Aproveitam para trazer para seu lado muito mais gente, em grupos divididos por áreas de interesse. O primeiro formado foi para tratar de Saúde.

EFEITO DO 2º TURNO

Com a possibilidade (se nenhum candidato fizer 50% mais um dos votos válidos) de segundo turno, a tendência é de divisão maior dos partidos menores no apoio aos quatro (cinco, no máximo) candidatos protagonistas. A maior separação, é natural, se dará entre as 17 siglas que hoje compõem o consórcio governista.