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OBSERVATÓRIO. A batalha da Parada Chagas (II)

Isso é história!

1923, 21 de outubro – As forças revolucionárias de Honório Lemes passam por S. Pedro, sede do 3º Distrito, vindas da Serra sob perseguição dos governistas do gal. José Antônio Flôres da Cunha…. (final) Honório destaca a gente de Teodoro Menezes, que morrerá no combate do Passo da Conceição, para enfrentar Massot e garantir a passagem da coluna. Inicia-se a luta, que passou à história da Revolução de 23 com o nome de combate da Parada Chagas, às 17horas, durando até às 19, suspenso pelo escurecer. Os revolucionários, após depredarem seriamente a linha férrea, queimaram vagões e fazerem descarrilar três locomotivas estacionadas na Parada, iludem a vigilância de Massot e vão pernoitar na fazenda do finado Luiz Gonçalves Chagas, seguindo rumo a S. Gabriel no dia seguinte. As forças do governo orçavam por 400 homens e as dos revolucionários em 800. Massot teve 1 morto, o soldado Agenor Springuer César, que faleceu em S. Maria… e 6 feridos… Os revolucionários deixaram 1 morto e vários feridos, que foram levados para S. Pedro, entre eles o estudante de direito Basileu Constantino Pinto… Nunca se soube ao certo o número de baixas de Honório.

(Do volume 1 – 1877-1930 do livro “Cronologia Histórica de Santa Maria…”, de Romeu Beltrão, editado em 1958)

NOTA DO COLUNISTA: A “Revolução de 23” teve grande repercussão (e consequências) em Santa Maria. Por conta disso, Observatório dedica algumas colunas exatamente para trazê-la, pela pena de Beltrão, ao conhecimento da atual geração.

 

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