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INVASÃO. Reitoria não pedirá reintegração de posse, mas reunião de Conselho só sai com o prédio liberado

Lideranças dos estudantes com Marionaldo Ferreira, pela reitoria. Sem acordo aparente
Lideranças dos estudantes com Marionaldo Ferreira, pela reitoria. Sem acordo aparente

São três questões recentes, a propósito da invasão do Gabinete do Reitor (terça) e do prédio inteiro da Administração Central (hoje), no Campus de Camobi. Um deles é a manifestação do reitor, Paulo Burmann, acerca das reivindicações dos estudantes que ocupam o local invadido.

Burmann, ao mesmo tempo em que reconhece a legitimidade do movimento, refutou a ideia de pedir, na Justiça, a reintegração de posse, se recusa a fazer a reunião do Conselho Universitário (que vai analisar as reivindicações dos invasores) sem que o prédio seja desocupado.

Em nota (que você lerá abaixo) da Coordenadoria de Comunicação Social, anuncia-se reunião para agora à tarde, entre as partes. O editor não sabe informar, mas é possível que esse encontro já tenha ocorrido, tendo como interlocutores, além de lideranças dos estudantes, o secretário geral do Gabinete do Reitor, Marionaldo Ferreira. Sem avanços, como é possível deduzir da POSTAGEM da comunidade Trançarua no Feicebuqui.

Para saber mais, acompanhe a nota da reitoria e, lá embaixo, acesse o linque com a nota assinada por Mateus Luan, com a posição dos invasores. A foto é de Mateus Albuquerque, do Trançarua. A seguir:

 “Moradia Estudantil

Desde o início da manhã desta quinta-feira (9), um grupo de estudantes impossibilita o acesso de 600 servidores e comunidade em geral à Reitoria da UFSM, no Campus Universitário. O movimento estudantil ocupava o Gabinete do Reitor desde a tarde de terça-feira (7), exigindo da Administração Central a revogação da Resolução 024/2014, aprovada no último 26 de setembro, pelo Conselho Universitário (Consu), que trata a Moradia Estudantil na Instituição. “A revogação pode acontecer mediante apreciação e aprovação do Consu. Mesmo que pudesse revogar, através de um ‘canetaço’, não faria, em respeito aos conselheiros”, afirmou o reitor Paulo Burmann, em entrevista a veículos de comunicação na manhã desta quinta-feira. “Já protocolamos o pedido de reanálise da Resolução na pauta do Conselho Universitário, que é regimentalmente possível, para o assunto voltar à discussão nesta sexta-feira (10).

No entanto, caso não haja liberação do acesso à Reitoria por parte do Movimento Estudantil, essa reunião do Consu, constituído por professores, técnico-administrativos e estudantes, não poderá ser realizada nesta sexta, uma vez que o Conselho se reúne no 9o andar do prédio que está inacessível para servidores. “Não contamos e nem cogitamos a possibilidade de reintegração de posse, por acreditarmos no diálogo. Seguimos apostando no processo democrático. Mas o diálogo precisa de duas partes. Estamos aguardando a formação de uma comissão de estudantes para conversar. Precisamos estabelecer a gestão compartilhada, é para isso que estamos trabalhando”, destacou Burmann.

Ainda hoje à tarde, acontece uma reunião, já prevista anteriormente a essas manifestações, sobre a moradia para alunos indígenas. “Já estamos com a obra deverá acontecer em início de 2015. Esse encontro reunirá arquitetos, representantes indígenas, engenheiros e assistentes sociais, por entendermos que há um outro conceito de ‘casa’ para esses acadêmicos. Estamos ampliando em 10% a moradia estudantil, totalizando 2400 vagas para 2015, além de todos os demais investimentos na Assistência Estudantil, desde o início da gestão”, concluiu o reitor.” 

PARA LER A NOTA DOS ESTUDANTES, CLIQUE AQUI.

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