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ELEIÇÕES 2022. Crise no “noivado” de Bolsonaro com o PL acaba em até 3 semanas, afirma o Presidente

É o prazo para “casar ou desfazer o noivado”, declarou o titular do Planalto

Bolsonaro (sem máscara) está em Dubai e de lá monitora a (e atua na) crise da escolha de um partido para concorrer (foto Divulgação)

Do portal especializado Congresso em Foco / Reportagem de Júlia Schiaffarino

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta segunda (15), que tem limite de espera para se filiar ao PL e que, apesar de acreditar em um “casamento feliz”, mantém conversas com outros partidos. Neste sentido ele citou o PP, de Ciro Nogueira, atual ministro da Casa Civil. Os entraves para este “casamento” com a legenda do ex-deputado federal Valdemar da Costa Neto, residem em expectativas de alianças estaduais. Bolsonaro quer emplacar nomes de sua confiança em estados como São Paulo, atualmente governado pelo adversário João Doria.

“Eu espero que, em pouquíssimas semanas, duas, três, no máximo, casar ou desfazer o noivado”, disse o presidente durante a Expo 2020, evento que participa em Dubai. “Mas eu acho que tem tudo para a dar certo. Depende do Valdemar [Costa Neto] com sua habilidade, que todo mundo conhece, conduzir esses acordos que ele fez no passado, ele nunca desonrou a palavra dele e que nós temos no alto valor, para a gente partir para um casamento que sabemos que dará certo”, acrescentou.

A ida do presidente para o PL era dada como certa até o final da última semana, mas as divergências se acentuaram após brigas internas. Em São Paulo, o PL sinaliza apoio a Rodrigo Garcia, aliado de João Doria. “Tem alguns estados que para mim, para uma possível eleição, são vitais […]. Preciso, se virar candidato, ter candidatos em quase todos os estados e em especial São Paulo, que tem mais de 30 milhões de eleitores”.

Além de São Paulo, o anúncio da ida de Bolsonaro para o PL causou rachas em diretórios no Nordeste, dentre os quais Maranhão, Piauí, Bahia e Pernambuco após o presidente indicar desejo de interferir na composição dos palanques locais. “As eleições não se resumem a presidente. Temos deputados federais, que esperamos fazer uma bancada com grandes quadros, mas o nosso partido não pode estar flertando com a esquerda num ou outro estado. Depois que nós resolvermos isso aí eu assino essa filiação”, completou.

No caso do Piauí e da Bahia o PL compõe a base de governos petistas. Em Pernambuco, o presidente estaria tentando dar o comando da sigla ao atual ministro do Turismo, Gilson Machado, à revelia do comando local. Já no Maranhão a disputa envolve os nomes que pretendem disputar o governo do estado. Um dos aliados de primeira linha do presidente é o senador Roberto Rocha (PSDB), o PL tinha indicado o deputado federal Josimar de Maranhãozinho como pré-candidato ao governo local.

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