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Precisamos investir em práticas que promovam um turismo consciente – por Roberto Fantinel

A importância do setor para o desenvolvimento, e não somente da economia

Diferentes camadas de acontecimentos mostram que as experiencias em cidades que provocam o turismo têm um crescimento econômico e social de grande valia. Não precisamos ir longe para reconhecer belezas como as encontradas em nosso Rio Grande do Sul.

No entanto, na contramão de ações que buscam promover e preservar o ecossistema, estão ações de vândalos que destroem belos trabalhos artísticos, como o ocorrido no primeiro mirante da Estrada do Perau, divisa entre os municípios de Santa Maria e Itaara.

A ação de vândalos ocorreu poucos meses depois da reinauguração do local. Como Deputado, cidadão e apaixonado por Santa Maria confesso que vejo o desgaste com o coração entristecido. Compreendo que aqueles rabiscos em cor preta misturados aos desenhos feitos por artistas da nossa cidade simbolizam um desrespeito inaceitável.

Enquanto o mundo luta para se reinventar e buscar novas formas de sobreviver e resgatar a esperança, pessoas de má índole tomam conta de espaços destinados a aqueles que desejam o mais simples: respirar um ar puro em locais públicos e acolhedores.

Esta ação vandalizada desgasta nossa cultura, desrespeita o dinheiro público investido no ReViva Perau e, principalmente, retira a integridade do local. Afasta as pessoas de lugares lindos que mostram a vista de nossa cidade.

Mas não seremos pessimistas. Precisamos acreditar que é preciso fazer mais pelo nosso turismo, mas para isto é preciso investir!

Esta semana, o Governo do Estado apresentou o valor histórico de R$ 131 milhões em recursos para investimentos no turismo no Rio Grande do Sul por meio do Avançar Turismo. O governo também anunciou mais R$ 65,9 milhões para nova etapa do programa, focada em parques urbanos.

Nossa Santa Maria está entre os seis municípios que serão contemplados. O município aplicará o valor no Parque da Barragem – Santa Maria, com um investimento de R$ 11.829.983,51, com a parcela do Estado de R$ 9.463.986,81 (80%) e a parcela do município: R$ 2.365.996,70 (20%).

Vale destacar que a construção do Parque da Barragem transformará o atual local em torno da barragem do rio Vacacaí-Mirim, em um parque revitalizado, com circuito fechado de caminhadas, áreas de lazer, contemplação e espaços multiuso, para apresentações e eventos, além de uma infraestrutura com segurança.

Uma notícia que nos cobre de alegria, pois irá promover o esporte na natureza, equilibrando desenvolvimento urbano e conservação ambiental em uma área de fácil acesso e de alta atratividade turística. Um local com espaço de recreação e de lazer, destinado à população e aos turistas que visitam nossa região.

Sem esquecer que ao preservamos o ecossistema e respeitamos a população local, os animais, a vegetação e as águas de e a prática do turismo consciente.

Temos que ser otimistas. Lutar contra o vandalismo e promover ações que conscientizem as pessoas. Sim, educação começa em casa, continua na escola e levamos para a vida toda.

(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados. 

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4 Comentários

  1. Cladistone, o indigesto incompetente, é especialista em anuncios. Geralmente para tirar de pauta alguma noticia ruim. Esta semana anunciaram o asfaltamento de duas novas ruas. Enquanto isto o Calçadão está parado, a Casa de Cultura está ruindo, parte do centro está interditado (os donos aparentemente querem esperar ruir o prédio para vender o terreno; vide o Centenario), a SUCV precisa de reformas, o edificio da Rio Branco está como há decadas, o Centro de Convenções não anda, a lista é longa. Alás, não tinha cinquenta e poucos milhões que seriam para a ESA, que não veio, e teriam outra destinação? E a rodovia que iria ligar os Pains com o Arenal, aquela que tinha vinte milhões, que viraram setenta por conta da arregada para a Corsan? Nesta parte vêm os imbecis do ‘temo que nos unir’, ‘tudo em SM tem o pessoal do contra’, blábláblá, mimimi. Para este pessoal, chapa branca não importa o governo, cabe uma pergunta: o que deram os anuncios dos ultimos vinte anos na aldeia? Polo de defesa? Arranjos produtivos locais? Parque tecnologico? Vão dizer que daqui 50 anos, depois que a maioria já estiver morta, vão se tornar o Vale do Silicio? No mais, o problema é da construtora que não fez o serviço, da licitação que restou deserta, mimimi, blábláblá. Tudo continua como sempre esteve, em decadencia.

  2. População de Santa Maria costuma utilizar a UFSM como parque. Mudar isto não será fácil. Quanto ao ‘Parque da Barragem’ as piadas de sempre: ‘transformará’, ‘irá’, ‘será o céu na Terra’. Cascata. Maioria já conhece o jargão dos politicos. ‘Precisamos de politicas publicas’, ou seja, não sabem o que fazer. ‘Ali é necessario uma parceria publico privada’, ou seja, falta dinheiro, é necessario extorquir os empresários mais um pouco em nome do ‘social’, sendo que o dinheiro sai dos mesmos de sempre. Ou seja, não dos empresários, obvio, é tributação indireta. A megalomania imbecil da aldeia já se faz ouvir ‘vai ser como a orla do Guaíba em POA’, Kuakuakuakuakua! ‘Mas tem lobos-guará e veados por lá’, sim, praticamente uma Disney, animais conhecidamente avessos a presença humana poderão ser vistos. Mais fácil colocar os bichos a correr.

  3. Perau é utilizado por muito pouca gente, maioria das vezes quando há congestionamento na descida da serra. Até porque existe a probabilidade não nula de um assalto. Alás, assaltantes não aparecem por lá porque o movimento é muito fraco. Segundo, existe tinta antipichação. Cladistone, o indigesto incompetente, resolveu fazer graça com os ‘artistas locais’. Alguém lembra do Schirmer e da pintura na faixa de segurança perto da SUCV? Objetivo não é resolver problema é ganhar espaço na midia. Que majoritariamente já está no bolso. Vide Elefante Branco do Casarão da Vale Machado, atual presidente pretende ‘realizar diversas ações’, ou seja, vai ficar brincando de burocrata para ganhar espaço na midia. Resolver problema por lá é uma construtora colocar placa na frente e pessoal sentando tijolo. O resto é mimimi.

  4. Precisamos votar em politicos com capacidade cognitiva maior e que não joguem dinheiro publico no lixo. Também é necessário fazer um levantamento da grana ‘investida’ em ‘turismo’ onde os turistas nunca apareceram. Vide Parque do Joquei, há cifras diversas, mas alguns milhões foram para o ralo por lá. Promessas eram as mesmas. Alás, ‘vamos criar parques para melhorar a qualidade de vida, porque em Gramado, mimimi’.

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