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Crise no Piratini. Líder do PDT na Assembléia admite que partido pode aderir à criação de CPI

Conforme as palavras do líder do PDT na Assembléia Legislativa, deputado Adroaldo Loureiro, publicadas na versão online do jornal Zero Hora, na noite deste domingo, é bastante possível que o PDT endosse  a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito no parlamento gaúcho, para investigar as denúncias de irregularidades (“caixa 2”) na campanha que levou a governadora Yeda Crusius (na foto de arquivo de Jefferson Bernardes) ao Palácio Piratini.

 

Essa, inclusive, pode ser a grande novidade surgida a partir de novas informações em material publicado na ex-revista Veja, que está circulando desde sábado. Aliás, a propósito, considero importante reproduzir o texto que publiquei ainda na madrugada deste domingo, apenas fazendo as devidas correções cronológicas. Acompanhe:

 

“Crise no Piratini. Veja volta à carga contra Yeda. E, agora, sobra também para Paulo Feijó

 

Minha opinião sobre a Veja, nunca é demais repetir, é a pior possível. Trata-se de uma ex-revista, bem longe daquela que muitos aprenderam a admirar. Hoje é apenas um instrumento de um monte de interesses, não necessariamente os dos leitores. E pratica o pior que o jornalismo pode oferecer, sem a chance do contraditório. Um semi-panfleto. E digo isso mesmo quando, vá lá que seja, publica algo que poderia me agradar.

 

Feito este preâmbulo, é inegável que o texto publicado na edição desta semana, envolvendo um possível caixa 2 na campanha eleitoral da governadora gaúcha Yeda Crusius, tem efeito ainda impossível de ser medido, mas grave, de qualquer forma, sobre a política gaúcha. O material segue na trilha dos áudios não divulgados de gravações que teriam sido feitas (por que a Veja não os disponibiliza na sua versão online, hein?) por Lair Ferst, ampliando-se agora para os e-mails comprometedores. E que chegam, inclusive, ao vice-governador eleito, empossado mas nunca reconhecido Paulo Afonso Feijó

 

…Sobre a nova “reportagem” da ex-revista e alguns de seus desdobramentos, acompanhe (para termos um olhar, digamos, de fora) o texto publicado na versão online d’O Estado de São Paulo. Ele é assinado pelo repórter Carlos Rollsing. A foto é de Wilson Dias, do arquivo da Agência Brasil. Confira:

 

“Novas denúncias de caixa dois abalam governo Yeda Crusius

 

Governadora do Rio Grande do Sul não teria declarado doação de campanha; vice também é acusado

 

A revista Veja desta semana trouxe novas denúncias de supostas práticas de caixa dois na campanha eleitoral da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), em 2006. Agora, são relatados casos que envolveriam o vice-governador Paulo Feijó (DEM).

 

A reportagem ressalta as correspondências eletrônicas que teriam sido trocadas entre Feijó e o gerente de Relações Institucionais de uma montadora de automóveis. Através das conversas, o vice-governador fora encaminhado para o diretor de uma concessionária de veículos para receber R$ 25 mil em setembro de 2006. A verba chegou às mãos de Rubens Bordini no mesmo dia dentro de uma mochila cheia de brindes da academia de ginástica que pertence a Feijó, que confirmou os fatos.

A doação não consta na declaração de campanha de Yeda Cruisius entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TER), fato que pode configurar a prática de caixa dois. Bordini, então tesoureiro da campanha tucana e…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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