
Por José Mauro Batista (com foto de Reprodução) / Editor do site Paralelo 29 (*)
O jornalismo brasileiro perdeu nesta terça-feira (14) Luiz Recena Grassi, uma de suas referências. Recena Grassi tinha 73 anos e morava em Brasília.
Segundo o portal Metrópoles, o jornalista enfrentava problemas de saúde estava sob cuidados médicos nas últimas semanas.
Natural de Uruguaiana, Recena Grassi se formou na primeira turma de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 1975. A paixão por notícias, pela reportagem e pelas palavras o fizeram um jornalista que buscou o mundo.
Carreira começou em A Razão
Ele começou, como muitos profissionais da área em Santa Maria, trabalhando como repórter do Jornal A Razão, que encerrou as atividades em 2017. Ainda estudante, Recena Grassi começou a trabalhar no períodico.
De Santa Maria, ele foi para Brasília, onde trabalhou na Gazeta Mercantil, O Globo, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, Radiobras, EBN e EBC.
Sua carreira jornalística não ficou limitada ao Brasil. Ele morou no México, onde deu aula de redação em uma faculdade.
Também se aventurou na extinta União Soviética, onde trabalhou na agência de notícias TASS. Escreveu para jornais do Brasil e de Portugal, além de rádios brasileiras e alemãs, sobre a queda do regime soviético impulsionada pelas aberturas econômica e política implantadas por Mikhail Gorbachev, a partir de 1985.
Já na França, foi correspondente do Correio Braziliense, em Paris. Depois, morou quatro anos em Portugal antes de voltar para Brasília.
Ele também era escritor e lançou o livro “Baco” – em busca da pizza perfeita. O livro conta a história de 10 anos do restaurante, em 2009. Também escreveu “Rússia Condenada – A primeira guerra mundial com alta tecnologia.
Recena Grassi era casado com a também jornalista Rozane Oliveira e deixa os filhos Jaime Recena e Diego Recena.
Jornalista Vera Pinheiro escreve sobre o colega
Em seu perfil no Facebook, a jornalista santa-mariense Vera Pinheiro, ex-repórter da Rádio Imembui e ex-editora do Jornal A Razão de Santa Maria e também formada na UFSM, escreveu sobre o colega de profissão.
“Hoje o jornalismo se despede de um brilhante profissional e imenso ser humano: Luiz Recena Grassi. Ele morava em Brasília, mas a sua graduação foi na UFSM, de Santa Maria, em 1975, onde o conheci.
Ao vir para cá, há 30 anos, Recena foi a primeira pessoa conhecida com quem tive contato. Eu não conhecia ninguém na cidade e ele deu o maior incentivo para a minha virada de carreira que ocorria na época.
Ficamos amigos, e não me esqueço de quem me deu uma palavra de encorajamento quando eu precisava. Ele foi para o exterior, perdemos o contato, mas permaneceu o meu carinho por ele e a admiração pelo jornalista extraordinário que sempre foi.
Que a sua alma siga adiante em evolução, deixando saudade em quem teve o privilégio de tê-lo conhecido. O seu riso farto continuará ecoando em nossos corações. Meu abraço solidário aos familiares e amigos.
(*Com informações do Metrópoles)
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(*) Esse material foi publicado com a autorização do editor do Paralelo 29, dentro do acordo de parceria que une os dois sites.






Essa Rozane Oliveira, mulher dele, é a mesma da Rádio Gaúcha?