DO FEICEBUQUI. O impeachment e o ‘erro eterno’. A superfesta do livro e o pessimismo em relação a Cunha
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – dentre eles os de Mário Marques de Souza e de Ademir Oliveira. Confira:
O ERRO ETERNO…
…e os votos pró-impeachment, na paráfrase encontrada pelo jornalista Mário Marcos de Souza:
“Mario Quintana costumava rejeitar seu nome em placas com uma brincadeira: ‘Um erro em bronze é um erro eterno’. Penso nisso ao ver estes anúncios da Fiesp com os nomes de deputados que votaram sim naquela sessão patética da Câmara. Hoje, o anúncio de página inteira mostra os rostos e os nomes dos gaúchos que votaram sim. Ou seja: a posteridade sempre terá à disposição a identidade dos golpistas. O erro eterno, na definição do poeta.”
![O registro do editor para o início de mais uma Feira do Livro, na manhã deste sábado. E será assim, até o dia 8 de maio](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2016/04/feicebuqui-feira.jpg)
POR 15 DIAS…
…eles é que mandam na Praça! Ponto!
SINCERAMENTE
Ao contrário de todos os participantes do Sala de Debate, na AntenaUm Santa Maria, nesta segunda-feira, tenho duas convicções e um palpite.
A primeira é que Eduardo Cunha não será cassado, nem preso.
A segunda é que não renunciará ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados.
O palpite: esse guri, se duvidarem, se reelege presidente da Câmara e, na hipótese de se consumar o golpe constitucional, será vice-presidente da República até 2018.
Ponto.
O EXERCÍCIO…
…interessante feito pelo Ademir Oliveira:
“Futurologia: se a Dilma cair/e o Temer convidar Cunha pra Casa Civil…./ Foro privilegiado?”
Petistas ficam tentando polarizar e só cola para a militância. Na comissão da Câmara, para contrabalançar o pixuleco, apareceram com um boneco inflável…do Aécio. No judiciário ficam malhando Moro. Este último é professor adjunto da UFPR, andaram até espalhando que ele era “matão”, que respondia processo administrativo (quem será?) e foram desmentidos. Cunha, num país onde um ex-gerente da Petrobrás devolve mais de 100 milhões de reais e um ex-diretor devolve mais de 20 milhões de dólares, é bagrinho. Só que para pegar o sujeito é necessário gente capacitada.
Caso do Cunha é mais fácil analisar pelo Delcídio. Convocado para depor na comissão de ética, apresentou dois ou três atestados. Presidente da comissão avisa que se ele não aparecer vai colocar a defesa prévia no lugar do interrogatório. Para o povão parece uma grande coisa. Só que defesa agradece. Barbeiragem ou malandragem, não dá para saber.
Erro em bronze? Quintana nunca foi um best seller. A posteridade está cada vez menos interessada no passado.
Temer não deve cometer os mesmos erros de Dilma, convidar Lula para a Casa Civil foi petice, não vamos ofender os muares.