DO FEICEBUQUI. E as pesquisa, hein? Ah, o encontro na padaria e se o grande Muhammad Ali fosse nosso
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do colega Mário Marcos de Souza. Confira:
QUANDO É…
…que sai o primeiro Datafolha (ou o Ibope) do governo provisório? Estou supercurioso para conferir a popularidade dele.
Desculpa perguntar, mas é que a provisoriedade já completa três semanas, né? Ou me enganei?
(*) Lembro bem que entre meados de abril e início de maio era uma pesquisa por dia. Deve ser a crise econômica e o desemprego que ela provoca. Vai que pesquisadores estejam em falta. Vai que…
NA PADARIA
Aí, encontro um político daqueles grandões, cheio de vitórias eleitorais – há um punhado deles em Santa Maria, aliás. Foi agora há pouco, no final da manhã deste domingo.
Pergunto: de onde vem?
Resposta: lá do distrito tal. Tinha uma festa.
Ah, tá!
Pergunta adicional: havia muitos candidatos por lá? – não, só eu.
(*) Vamos combinar que isso pode explicar muita coisa, olhando a história política da cidade.
(*) Para constar: o papo teve três testemunhas.
IMAGINA SE…
…o Muhammad Ali fosse brasileiro. Pertinente questão posta por Mário Marcos de Souza:
“E se o grande e insuperável Muhammad Ali, reverenciado e homenageado com justiça como um dos heróis dos EUA, morto na madrugada de sábado, fosse brasileiro?
Ele jogou sua medalha de ouro no rio Ohio em 1960 ao ser ofendido por brancos, deixou de ser Cassius Clay por considerar vergonhoso ter nome de branco, enfrentou de peito aberto os racistas, adotou o islã, desafiou o sistema ao se negar a lutar no Vietnã, preferiu ser preso e perder títulos a renunciar a suas convicções (‘os vietcongues nunca me chamaram de crioulo’), e no auge do bloqueio econômico a Cuba lotou um Boeing de remédios e comidas, furou a barreira, e levou a ajuda a Havana.
Lá, encontrou-se e simulou uma luta com o multicampeão Teófilo Stevenson, peso pesado como ele, e considerado o Ali cubano (que, por sinal, rejeitou todas as ofertas para se profissionalizar) e teve uma cordial reunião com Fidel Castro.
Como alguém assim, com esta personalidade, seria chamado aqui no Brasil, nesses tempos de redes sociais, especialmente por aquela conhecida parcela da sociedade?”
Morre e vira mito. Foi arrogante em vida, sua profissão era socar os demais. A vida lhe mostrou o preço do exagero.
Popularidade da Dilma não deve ter mudado. Só nas hostes petistas deve ter tido alteração. Se voltar, Brasil para novamente.
Mundo não funciona na base do “se”. O que falavam de Muhammad Ali nos EUA na época que ele fazia e acontecia? Era popular?
Exercícios “intelectuais” baseados na ficção para criticar a sociedade. Que pode ter todos os defeitos, mas não merecia pagar a conta de um governo de esquerda incompetente que quebrou o país.