DO FEICEBUQUI. “Notícias” que gerariam processos, promessas vãs e os velozes deslocamentos ideológicos
O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles da amiga Deisa Pippi. Confira:
GENTEEEEE!!!
Se eu fosse noticiar todas as “informações” que recebi em menos de duas semanas de campanha, já teria que acionar advogados – tantos os processos que tomaria.
Ufa! Tem horas que a experiência de alguns (30. 32. 34. 34?????) anos na cobertura política, ajuda a separar alhos de bugalhos e, principalmente, de cebolas.
DESLOCAMENTOS
Já vi muita coisa, em termos de mudança de posição política. Nem falo de partido, porque, não raro, há até boas explicações para isso. Mas de ideologia, mesmo.
Sim, já vi direitista se dar conta que não era bem aquilo que queria, e se mover aos poucos para o outro canto do ringue ideológico.
O oposto é até mais comum: muito amigo esquerdista d’antanho, aos poucos começou a se virar até se aboletar, suponho que confortavelmente, pelas esquinas direitas da vida.
O que eu não tinha visto, ainda, era um deslocamento ultrarrápido da esquerda para a extrema-direita. Mas extrema-direita daquelas mais extremas, com direito a defender até o extermínio (imagino que retórico, mas…) de adversários, além de formas “brandas” de desrespeito às liberdades, como a censura, por exemplo.
Pois é. Eu não tinha visto. Mas nunca é tarde. Nem para isso.
UMA POSIÇÃO…
…crítica (e que faz todo o sentido) acerca da campanha eleitoral (na foto, o trololó eletrônico), manifestada por Deisa Pippi:
“Pelas promessas de campanha que ouvi de candidatos a prefeito de nossa cidade, acredito que alguns nunca ouviram falar em PPA, LDO ou LOA. Sequer se preocuparam em fazer um estudo da receita e da despesa do Município na última década (pelo menos). A não ser que tudo não passe disso: promessas (vãs).”
Só dando risada. “Esquerda é bom”, “direita é ruim”, logo o sujeito de esquerda que defende extermínio de adversários e censura “deslocou” para a extrema-direita. Os irmãos Castro nunca censuraram e nunca mandaram ninguém para o “paredón”. Stálin nunca mandou gente para a Sibéria e o Kin Jun “não sei o que” da Coréia também não.
Humanismo da esquerda é de fachada, sempre foi. Até a turma do Brizola quando foram para o exílio no Uruguai, no meio dos delírios de reversão da situação, fazia listas dos que seriam fuzilados. Não é invenção, basta perguntar ao Flávio Tavares, jornalista conhecido. Brizola também tentou montar focos de guerrilha, mais famoso foi o da Serra do Caparaó.
Tem gente falando em “pegar em armas” por aí e mandar fuzilar desafetos. Pessoal da esquerda está sempre sério e faz tudo “com seriedade”. Mas quando falam em mandar gente para o “paredón” é “retórico”, “é brincadeira”, Mas se alguém falar em “bandido bom é bandido morto” nunca é “retórico”, é alguém da “extrema-direita”, alguém “do mal”.
https://www.youtube.com/watch?v=XS44imLbYD4