I don´t speak english – por Carlos Costabeber
Em todas as minhas palestra em universidades, faço uma pergunta direta e até certo ponto constrangedora: “quem aqui é fluente em inglês ?” Já não me causa espanto, pois são raros os que levantam a mão.
A que ponto quero chegar? Hoje vivemos num mundo globalizado, e o domínio do inglês passou a ser um imenso diferencial, em todos os campos da atividade humana. E com o advento da internet, as informações passaram a rodar o mundo em espantosa velocidade. E aí está a questão: uma coisa é ter acesso à informação e outra é saber aproveitá-la convenientemente. Existe um brutal e crescente desperdício de conhecimento!
Mas como no Brasil tudo se nivela por baixo, a maioria sempre arruma uma desculpa para não estudar com obstinação. E falo de cadeira, pois nos anos 90 só pude conseguir uma vaga para estudar em Qualidade Total no Japão e depois nos Estados Unidos (Ford), por dominar relativamente bem o inglês.
Para piorar, essa recessão por que passa o Brasil está colocando na disputa por uma vaga de emprego gente qualificada e poliglota, tornando remotas as chances para quem não tem experiência e não domina outra língua. E essas mesmas empresas, na seleção de pessoal, colocam a exigência de um segundo idioma, só como “peneira” no processo de contratação.
Fica pois o alerta de quem viveu e vive essa questão! Trate de aprender a falar e escrever em inglês, ou estará fora do jogo. Jamais será um cidadão do mundo. Tenho inúmeros exemplos de ex-alunos, que só alcançaram o sucesso lá fora, por terem se dedicado com antecedência ao estudo de línguas estrangeiras.
E um recado final aos pais: exijam que seus filhos estudem o inglês (no mínimo o espanhol), pois no colégio o aprendizado é insuficiente. Tem de haver foco, persistência e o gosto por aprender. Se essa atitude não for tomada muito cedo, os filhos irão nos cobrar no futuro.
OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.
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