MÍDIA. Grupo RBS acaba com a Octo (“outra coisa”). No meio do caminho, cerca de 50 empregos se foram
No portal especializado Coletiva.Net, com imagem de Reprodução
Após 10 meses no Grupo RBS, Octo encerrou suas operações nesta quinta-feira, 22. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, o canal multiplataforma saiu do ar após feedback do público e do mercado, constatado por um estudo de audiência e de viabilidade comercial. O grupo está discutindo alternativas com a NET e outros parceiros para nova programação para o Canal 36.
Conforme a RBS, como não há possibilidade de digitalização do sinal e a concessão do canal 36 UHF termina em três anos, a empresa “entendeu que não faria sentido concentrar investimentos em um novo projeto com prazo determinado para conclusão e sem possibilidade de ganho de qualidade”.
Informações apuradas por Coletiva.net dão conta de que aproximadamente 50 colaboradores atuavam na equipe do multicanal. A maioria teria sido desligada e alguns foram absorvidos por outros setores da RBS. A assessoria de imprensa do grupo, porém, não confirma os números. A empresa informou que a programação de Octo será reprisada até uma próxima atração.
Lançado em 23 de novembro de 2015, o projeto, realizado pelo Núcleo de Inovação e Linguagem, liderado, à época, por Flavia Moraes, foi elaborado a partir das premissas do The Communication (R)Evolution (TCR), estudo que investiga impactos da revolução digital na indústria da comunicação e que foi apresentado a diferentes plateias desde professores a médicos cardiologistas.
Em junho deste ano, Flavia Moraes deixou a direção de Inovação e Linguagem da RBS para atuar em novos projetos de inovação com foco em branded content no eixo São Paulo/Los Angeles. No seu lugar, assumiu o diretor de Marketing e Produto dos Jornais, Marcelo Leite. Nesse período em que esteve no ar, o canal testou tendências, linguagens e formatos de produção e distribuição de conteúdo próprio e comercial.
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
LEIA TAMBÉM
“Fim de Octo movimenta redes sociais”, no portal Coletiva.Net (AQUI)
Durou tempo demais. Os programas eram de péssima qualidade e bem distantes do alto nível nos debates da extinta TVCOM.
Era muito ruim (ou quem sabe apareceu antes da época certa). Na verdade não fará nenhuma falta.