Claudemir Pereira

REFLEXÃO. “O 20 de setembro não passa de uma festa para celebrar uma fantasia”, afirma Orlando Fonseca

“… Do ponto de vista patriótico, setembro deveria trazer a alegria e o orgulho de pertencimento, tanto para brasileiros como para os rio-grandenses. Se tomássemos como referência apenas os eventos históricos que as datas comemorativas celebram, deveria. No entanto, o que a conjuntura atual impõe a nós – todos, do Oiapoque ao Chuí – é a péssima impressão de que o ano virou um agosto – ao menos o da imaginação popular – sem fim.

Entre malas de dinheiro, prisões, denúncias, tornozeleiras eletrônicas, delações, vazamentos, subidas e descidas do dólar e das cotações da Bolsa, o desemprego assombrando os jovens e pais de família, a inflação corroendo os salários e retirando a possibilidade de bancar as necessidades básicas, quanto menos a de ser feliz, o brasileiro desconhece o que é da vida republicana; depara-se estarrecido – ou bestializado – diante do que poderia ser tomado como Nação, a sua Pátria….”

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Setembro”, de Orlando Fonseca, e também para descobrir qual o livro o autor está lendo. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.

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6 Comentários

  1. As poucas situações diferentes de hoje com um vermelhinho no poder?

    A “esposa” CPERS estaria de lua de mel com o governo mesmo com salários parceladas. As aulas estariam sendo dadas. Vejam como funciona uma ideologia no mesmo contexto. E o discurso do colunista? Colocaria a culpa não na falta de competência (derivada da ideologia) do vermelhinho no poder, colocaria a culpa no Trump, na conjuntura, nos grande bancos, na oposição, nos capitalistas selvagens, na Lei Kandir, na Globo, na RBS e em quem mais?

  2. Mas os professores e a policia militar continuariam com os salários parcelados. Precatórios aos bilhões sem poder pagar. Ah, isso não importaria muito, lavariam as mãos, seria “fruto do contexto”. “As forças populares estariam no governo”, a propaganda política de praxe, isso é que importa.

  3. Colunista, imaginemos hoje que fosse um outro governo, de um vermelhinho. Qualquer um. Estaríamos vivendo nas mesmas condições de temperatura e pressão. Ou até pior. Os salários estariam sendo parcelados da mesma forma. Por quê? Vermelhinho não faria as reformas. O gringo até que tenta, mas os vermelhinhos não votam favoravelmente. O caos se mantém e aí os vermelhinhos ganham poder político. Olhem que interessante. Para que ajudar o Sartori a melhorar as contas se têm a perder politicamente? Os vermelhinhos não venderiam nenhum paquiderme. Adoram funcionários públicos aos montes. E até poderia ficar pior. Vá que voltassem a estatizar a telefonia e a produzir leite. A CEEE está quebrada, mais uma empresa de telefonia quebrada e cheia de cargos comissionados, ô delícia!!!

  4. Colunista, não somos todos ingênuos. E ainda bem que a maioria da sociedade não tem ideologia alguma, então o pensamento crítico sempre vai existir. Nesse tipo de texto você só faz “sucesso” com a companheirada. Muitos também sabem exatamente como funciona a ideologia na cabeça de alguém: esconder ou subverter a realidade, logo, não tem como funcionar bem na prática. A prova? Inúmeras: caos em vários lugares do mundo historicamente (guerras, crise econômica, etc) são derivados de ideologias, sejam religiosas ou políticas, por ação direta (da incompetente dama de vermelho, por exemplo) ou da falta de ação (quando são contra as medidas para que esse Estado conserte as contas, outro exemplo). Com pensamento ideológico no poder, a sociedade nunca ganha, só paga a conta.

  5. O texto começa de um jeito, vai e vai e acaba geralmente no Sartori, no Temer ou no Trump, sempre com uma intenção conveniente ao viés da ideologia do colunista. Até aí nada de novo no front. E obviamente lê quem quer. Mas não custa passar uns recados ao colunista.

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