Eleições 2010

AH, O SENADO! Quem são os suplentes, recém eleitos, de Paulo Paim e Ana Amélia?

Não, não te preocupa além da conta. Você não está só. A grande maioria não sabia antes, muito menos agora, quem são os segundos dos eleitos Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP), agora em 3 de outubro. Mas, se isso consola, ao menos não são parentes de um ou outro, ou mesmo financiadores de campanha.

Bem ao contrário do que acontece, lamentavelmente, em muitas outras províncias brasileiras. Em boa parte, são os homens do troco. Mas há a parentada. Cinco dos 54 eleitos tem um familiar na suplência. Que coisa, não?

E quem se deu ao (excelente) trabalho de fazer a pesquisa foi o sítio especializado Congresso em Foco. Que conta, por exemplo, que são também petitas os suplentes da Paulo Paim: a vereadora de Guaporé Veridiana Tonini e o vereador em Santo Ângelo Gilberto Corazza.  E que quem secunda a pepista Ana Amélia são o ex-chefe da Casa Civil de Yeda Crusius, José Alberto Wenzel (PSDB) e o médico (e filho do ex-deputado e ministro Francisco Turra) Márcio Turra. Negociação política, portanto. Como deve ser.

Já no restante do País… Que coisa. Pra começar, afora parentescos e financiamentos, e depois… Bem, confira você mesmo a excelente reportagem assinada por Edson Sardinha. A seguir:

 “Suplentes: em quem você votou e nem sabia

Eles são três vezes mais ricos que os senadores. A maioria nunca se elegeu para um cargo público. Alguns deram dinheiro para a campanha dos colegas. Mesmo sem ter recebido um único voto, eles garantiram o visto de entrada para o Senado com validade de oito anos. E podem usufruir de todas as benesses do Senado quando forem convocados para substituir os titulares. São os 108 suplentes elevados à condição de potenciais senadores pelo eleitor no último dia 3 de outubro.

Para compor suas chapas, os senadores eleitos foram atrás de donos de grandes patrimônios, de empresários bem-sucedidos, de representantes de entidades de classe, de auxiliares em funções públicas que exerceram anteriormente, de ex-parlamentares, de dirigentes partidários e de lideranças religiosas. Cinco deles nem foram tão longe. Buscaram os suplentes na própria família: Edison Lobão (PMDB-MA), Gilvam Borges (PMDB-AP), Eduardo Braga (PMDB-AM), Ivo Cassol (PP-RO) e Marcelo Miranda (PMDB-TO) reservaram uma vaga para parentes.

O cientista político Leonardo Barreto explica que quatro fatores determinam a escolha dos reservas dos senadores: o poder financeiro do suplente, o arranjo dentro das alianças partidárias, a capacidade de quem está na suplência de atrair votos e os laços de família…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA SABER QUEM SÃO TODOS OS 108 SUPLENTES, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Que bom ver que aqui no sul é diferente. Paim tem na vereadora Veridiana uma ótima suplente. Da corrente PTLM, professora e uma ótima pessoa. Neste caso, a qualquer ausência de Paim, até para um Ministério, ficaríamos bem representados.

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