CRÔNICA. Pylla Kroth e o Carnaval de outrora
“Quarta-feira de cinzas: o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos quarenta dias que antecedem a Páscoa. Um dia símbolo do dever da conversão e da mudança da vida, que é pra fixar na memória o quanto é passageira, frágil e veloz nossa existência aqui neste plano terreno. A Quaresma, para quem não sabe ou não é cristão, se estende até o Domingo de Páscoa. Por que quarta feira de cinzas? Ora pois, “as cinzas” vem dos ramos abençoados no domingo de ramos do ano anterior, se é que sobrou algum depois de tantas tempestades. “Lembra te que és pó e que ao pó voltarás”.
Na minha infância esses dias eram sagrados, mas com fundamento espiritual pessoal. Minha mãe não deixava comer carne na quarta , nem na Sexta-Feira Santa, e se conseguisse e tivesse fé nos colocava fazer até jejum, mas isso confesso que nunca consegui. Para acalmar os ânimos dos filhos ela explicava que isso era para dividir o sacrifício de Jesus que fez sua parte ao ser crucificado em nome de todos nós, logo se acreditássemos nele deveríamos nos abster de uma coisa que gostamos também, neste caso a carne.
Lembrando-me com carinho de todos esses ensinamentos penso comigo: que bom seria se nessa quarta-feira de cinzas as pragas e os homens e políticos do mal desaparecessem junto com as cinzas, ou virassem cinzas. Essa seria minha maior vontade, pois hoje ando com a fé abalada, assim como milhões de Brasileiros…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Branco ou Preto? Cinzas!”, de Pylla Kroth. O autor é considerado dinossauro do Rock de Santa Maria e um ícone local do gênero no qual está há mais de 34 anos, desde a Banda Thanos, que foi a primeira do gênero heavy metal na cidade, no início dos anos 80. O grande marco da carreira de Pylla foi sua atuação como vocalista da Banda Fuga, de 1987 a 1996. Atualmente, sua banda é a Pylla C14. Pylla Kroth escreve semanalmente neste espaço.
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