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VIDA REAL. Pylla Kroth vira gourmet, e com carnes menos nobres. Mas o que interessa é a solidariedade

“…Até atualmente os açougues descartam esta parte, que não é aproveitada nem mesmo como “carne de segunda”, e por  esta razão é chamada de “sacrifício”, pois é jogado fora.

Infelizmente vivemos numa cultura de desperdício em que muitos alimentos são jogados no lixo. Isso mesmo, no lixo! Ao mesmo tempo em que milhares de pessoas passam fome, vivendo abaixo da linha da pobreza, o que é uma herança do passado histórico semi-feudal de nosso estado, o qual num certo sentido em alguns lugares ainda está longe de ser abolido, manifestando-se sobre tudo na enorme diferença de classes. Neste contexto, este prato tem uma conotação interessante, que permite refletir sobre essas desigualdades e

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Sacrifício”, de Pylla Kroth. O autor  é considerado dinossauro do Rock de Santa Maria e um ícone local do gênero no qual está há mais de 34 anos, desde a Banda Thanos, que foi a primeira do gênero heavy metal na cidade, no início dos anos 80. O grande marco da carreira de Pylla foi sua atuação como vocalista da Banda Fuga, de 1987 a 1996. Atualmente, sua banda é a Pylla C14. Pylla Kroth escreve semanalmente neste espaço.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que ilustra esta nota é uma reprodução da internet.

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Um Comentário

  1. Autor tenta reinventar o movimento ‘nose to tail’. Talvez por desconhecimento, certas coisas demoram a chegar no Brasil.
    Carne de primeira e de segunda nada tem a ver com qualidade. Existe carne de primeira de má qualidade e boas carnes de segunda. Tem a ver com modo de preparo e tempo de preparo. Tem a ver com ritmo de vida. E complexo e demanda tempo.
    Já no quesito desperdício temos algumas peculiaridades no Brasil. Da lei de crimes contra as relações de consumo: ‘vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo’. Dois a cinco anos de detenção ou multa. Ou seja, se um restaurante dar comida para quem quer que seja (é o de qualquer forma entregar mercadoria imprópria ao consumo) e ela passar mal (até por outro motivo) corre o risco de dois processos, um criminal e um de danos morais. Isto demanda advogado. Isto são custos. Ou seja, melhor jogar no lixo.

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