Protagonismo da Região Central no cenário estadual – por Jorge Pozzobom
O articulista e os objetivos comuns com Paulo Salerno, presidente da Famurs
A Região Central retoma o seu protagonismo no Estado junto à Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) após um período de 27 anos. Com a posse do novo presidente da instituição, ocorrida no último dia 21 de junho, no Recanto Maestro, durante o 40º Congresso de Municípios do Rio Grande do Sul, Santa Maria e região ganham força para trabalhar em pautas importantes que são de interesse dos nossos 33 municípios. Com o prefeito de Restinga Sêca, Paulo Salerno, tendo assumido como presidente da Famurs, teremos no diálogo e nessa proximidade pontos fortes para buscar soluções para os gargalos da Região Central.
Aproveito este espaço para parabenizar publicamente o prefeito Paulo, que tem um diferencial que considero ser fundamental: ele não abre mão das suas convicções, mas sabe muito bem separar as questões políticas com as funções que exerce. Diante disso, estou muito otimista no trabalho que ele vai desenvolver à frente da Famurs, sempre pautado pelo profissionalismo e pelo diálogo. E é isso que precisamos em um gestor público, independentemente de sua ideologia ou partido.
O novo presidente da Famurs já antecipou temas que, segundo ele, serão tratados como prioridade em sua gestão, como o Hospital Regional, um assunto tão caro para todos nós de Santa Maria e região por se tratar de Saúde – e que eu mesmo venho me debruçando junto ao Governo do Estado há bastante tempo, buscando a ampliação de seus atendimentos, o que já vem ocorrendo, mas que pleiteamos avançar ainda mais.
Além da questão da Saúde e da infraestrutura regional, principalmente no que diz respeito ao acesso asfáltico aos municípios que ainda precisam avançar nesse quesito, outro tema no qual vamos atuar em conjunto com a Famurs é a inovação. E, aqui, não significa que inovação seja sinônimo de tecnologia (também engloba esse setor), mas inovar é um conceito bem mais amplo, buscando formas alternativas para se alcançar novos resultados. Nesse sentido, estamos alinhados com o prefeito Paulo Salerno, que afirmou focar o seu mandato à frente da Federação também nesse tema. Inovar na educação, no turismo e assim por diante.
Em Santa Maria, o meu vice-prefeito Rodrigo Decimo vem liderando o processo de implantação do nosso Distrito Criativo Centro-Gare. E nada me parece mais inovador do que transformar a cultura e a economia de uma cidade aproveitando as potencialidades que já temos aqui para alavancar o desenvolvimento de uma região – no caso, o Centro Histórico de Santa Maria – por meio dessa proposta que olha para frente, para o futuro.
Temos muito trabalho a realizar. Sempre costumo dizer que, juntos, somos mais fortes e capazes de transformar realidades. E, com esse protagonismo da Região Central no cenário estadual, sem vaidades e pensando no melhor para todos, tenho certeza de que estamos no caminho certo!
(*) Jorge Pozzobom é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Em novembro de 2020 foi reeleito para um novo mandato. Ele escreve no site às terças-feiras.
Salerno navega no aparente sucesso do Recanto Maestro, um empreendimento privado (faculdade, hotel, termas, etc.). Santa Maria tem suas pecualiaridades, dentre elas uma classe média alta com certa visibilidade. Tentam confundir seu conforto/comodidade/conveniencia com as ‘necessidades’ da aldeia. População é algo como 280 mil habitantes, mas a grande maioria não vai a turismo a POA toda semana ou tem imóvel na serra. Abertura dos supermercados aos domngos? Coisa de uma minoria barulhenta, economicamente inviavel pelo jeito. Liberado na convenção patronal a pressão desloca-se para quem não abrir. Mote para isto tudo é um ‘desenvolvimentismo’ saido do orifício circular corrugado localizado na parte ínfero-lombar da região glútea de advogados(s), dentistas, etc. Junta-se isto a mentalidade interiorana. Apelos sentimentais a um vinculo afetivo com a terrinha. O umbigo do mundo é a urb 3,1415927K das galáxias, mas todos os problemas tem solução ou origem lá fora (politica ainda por cima, porque tecnicamente não se justifica). Resultado é um ‘embretamento’ onde nada acontece. Finalmente a campanha ‘vote em gente daqui’. Que geralmente é ‘amiga’ da tal classe media com visibilidade. Negócio é não votar em jaguara. Porque disto a politica está cheia.