COLUNA OBSERVATÓRIO. Sem reforma política à vista, partidos tratam de se mexer
No PP, uma convicção se firma: Schirmer e Farret estarão juntos outra vez
Reforma política, com interferência no pleito de 2012? Ninguém mais acredita nela. Nem mesmo a possibilidade de proibição de alianças nos pleitos proporcionais parece estar na cogitação dos que se preparam para o confronto do próximo ano. Ou, pelo menos, olham apenas de soslaio para essa possibilidade, dada a vagareza com que as propostas andam no âmbito do Senado e da Câmara dos Deputados.
Tanto há essa desconfiança a indicar que nada de novo acontecerá (exceto o retorno das 21 cadeiras na Câmara de Vereadores) que os partidos, em Santa Maria, começam a agir mais decididamente. Se mexem, independente do que ocorre em Brasília ou adjacências.
Um exemplo consistente – embora não único – é o Partido Progressista. Reuniu-se, sua Executiva, no início desta semana. Basicamente, decidiu convocar trololó mais amplo. Será no dia 8 de setembro, na quinta-feira pós-feriado. E, excetuando a preparação para o “encontro dos CCs”, agendado para 48 horas depois, o mote do convescote é mesmo 7 de outubro de 2012.
Não, nada de eleição majoritária. Há convicção dos pepistas. Cezar Schirmer quer o PP como parceiro prioritário e José Farret segue sendo o cara para vice. Exatamente como em 2008. Qualquer coisa diferente disso está fora das cogitações – ao menos dos dirigentes. O tema, meeeeesmo, é a eleição proporcional. O PP, assim como outras siglas, corre atrás de figuras importantes para concorrer à vereança. Capazes de fortalecer a legenda e ampliar a atual bancada. Como fazer isso? Bem, eis um dos temas da reunião.
Ah, também está na pauta outro assunto: 14 ou 21 vereadores? Nesse ponto, o encontro é pró-forma. Trata apenas de oficializar a posição partidária em favor da ampliação do atual número de vagas.
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