OBSERVATÓRIO. Câmara, lugar em que amadorismo pode significar a derrota. E de uma hora para a outra
A eleição, na última terça, de Sérgio Cechin (PP) para, mais uma vez presidir a Câmara, trouxe no mínimo dois ensinamentos (e constatações) a quem acompanha e/ou exercita a política. Um deles, mais visível, é que quem trai uma vez pode trair outra, para usar o “português” claro. Logo, soa risível a lamúria de uns e outros se sentindo “traídos”.
O outro? Que o amadorismo na condução de negociações de tamanha importância tem apenas um resultado: a derrota. Supor que se aceitaria fácil a mudança nas regras que se estabeleceram previamente é de singular ingenuidade. Tanto que espertos (no melhor sentido do termo) e profissionais deixaram os mudancistas de lado e foram em busca de alternativa.
Esta foi encontrada no PP, que não tem nenhum néscio político. Vai daí que se estabeleceu a oportunidade do partido do vice-prefeito José Farret (ainda que a revelia dele, diz-se) voltar a ser protagonista. Chance, como se viu, não desperdiçada.
PS. A foto que ilustra esta nota é de Ronei da Cruz, da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores
Esperamos que Cechin agora fique nas sessões pois antes mal ele vinha para a chamada sera que agora presidirá ou passar a bola para seu vice?
Seria bom dar uma olhada como Paulo Denardin então secretário fazia a verificação de quórum na câmara e olhar a tv câmara para conferir se o "Dino" estava lá fisicamente.
Belo foco, bem colocado sobre amadorismo e oportunidade .Editor.
o Dino, no mais amplo sentido, visualizou o combate e mostrou atitude.
Simples assim.