POLÍTICA. Confrontado pelo PP/RS, Tarso responde

No final da semana passada, o PP gaúcho, provável principal adversário de Tarso Genro – se este confirmar o óbvio, isto é, que vai disputar a reeleição -, divulgou uma avaliação dos pepistas sobre os primeiros três anos de governo do petista.

Nesta terça, um dia após ter empossado três novos secretários – em substituição aos pedetistas que se afastaram por imposição partidária – o governador se manifestou. E foi diretamente aos pontos enfatizados pelo documento divulgado pelo PP. Falou de Educação, Transparência, Segurança Pública, Saúde, Trabalho e Contas Públicas, entre outros temas relevantes. O material foi produzido pelo Gabinete do Governador e está disponível no sítio do Palácio Piratini. A foto é de Caco Argemi. Confira, a seguir, um trecho:

“Atual crescimento econômico e social do RS é obra nossa com o povo gaúcho”, diz Tarso Genro

Com a proximidade do processo eleitoral e a definição de algumas candidaturas, os partidos de oposição ao Governo do Estado prepararam documentos, objetivando retirar do nosso governo os méritos que resultaram em novos índices de crescimento da economia gaúcha, maior criação de emprego e distribuição de renda e participação da população nas decisões do Estado.

No seu site, o Partido Progressista critica o fato de o nosso Governo ter recuperado a capacidade de investir do setor público. Informamos que esta foi uma escolha da população gaúcha, pois na campanha eleitoral de 2010, a Unidade Popular Pelo Rio Grande, na Carta aos Gaúchos e Gaúchas, deixou absolutamente claro que buscaria recursos da União e de instituições financeiras nacionais e internacionais (BNDES, Banco Mundial e BID, por exemplo) para recolocar o Estado como indutor do desenvolvimento econômico e social.

Na comparação com o governo anterior, ampliamos em R$ 6 bilhões o valor de investimentos do Governo Federal em obras do PAC. Entre 2011 a 2014, serão cerca de R$ 40 bilhões investidos em estradas, mobilidade urbana, saneamento e habitação.

Nosso governo está investindo 8,5% da receita líquida, enquanto o governo anterior investiu 5,4%.   

Tudo isso em um contexto de recuperação das funções públicas do Estado. A política do “Déficit Zero” acarretou em sucateamento da estrutura estatal, diminuindo a capacidade de investir. Por isso, adotamos uma política da valorização do serviço público, com aumentos substanciais de salários, qualificação da gestão e modernização e reformas de estruturas físicas. Para garantir a estabilidade das finanças públicas neste cenário de valorização e qualificação do serviço público é que o atual governo utilizou o saque de uma parte dos depósitos judiciais, assim como fizeram os governos anteriores…”

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