Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. E então, o Ariosto se escafedeu? E uma lúcida visão sobre a tal Reforma da Previdência

O editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas – um deles do amigo Sidinei Brzuska. Confira:

Grande contingente policial procura Ariosto, acusado da morte de quatro pessoas em Pinhal Grande: duas semanas e, até agora, nada
Grande contingente policial procura Ariosto, acusado da morte de quatro pessoas em Pinhal Grande: duas semanas e, até agora, nada

E O ARIOSTO, HEIN?

Prestes a completar duas semanas dos quatro assassinatos em sequência, por ele (ninguém mais duvida) cometidos em Pinhal Grande, ainda não há notícia de sua prisão.

Conhecedor profundo da zona rural da Quarta Colônia, e contando com o pânico justificado da população (afinal, ele teria listado mais quatro pessoas que pretenderia matar), simplesmente se escafedeu – sem que o contingente policial (foto acima, de reprodução) conseguisse alcançá-lo.

PELO MENOS ATÉ ESTE MOMENTO.

Palpite claudemiriano: ele não está mais na região. O que, talvez, possa até facilitar sua captura. Mas, repito: é só palpite.

A APOSENTADORIA…

…e a contribuição que uns e outros poderiam dar, na visão (lúcida) de Sidinei José Brzuska:

65 ANOS

Contribuo para a previdência social desde os 14/15 anos. Não vejo, no meu caso, muita dificuldade para contribuir até os 65 anos, atingindo 50 anos de contribuição, salvo algum acidente de percurso.

Gabinete arejado, cadeira confortável, ar condicionado, assessoria competente, férias dobradas…. Tem até um “espetinho”, que se crava no micro e permite assinar as coisas de longe, chamado assinatura digital. Essas coisas todas, somadas, permitem que se trabalhe até uma idade mais longeva.

Agora, a Simone, Cátia, Alice, Rose, Alessandra, essas pessoas todas que trabalharam na minha casa, fazendo serviço pesado de limpeza e faxina, não conseguirão chegar aos 65 anos. Não fazendo o que elas sempre fizeram. Haham. As costas delas não aguentarão.

E os meus amigos oficias da Brigada Militar (oficiais, não praças), que com 49 anos de idade (de idade, não de contribuição), aposentados, pegam uns motões e cruzam a cordilheira dos Andes, vão para Ushuaia, Peru… tirando fotos maravilhosas, acho que também poderiam contribuir um pouco mais.”

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Um Comentário

  1. Não concordo com muito do que está previsto na reforma da previdência. Acredito, entretanto, que a discussão tem que ser séria. Quando um magistrado comenta algo sobre um assunto que não domina, que não é da área que atua, algum ignorante pode acreditar que o que é afirmado tem fundamento.
    Quem se aposentar aos 65 anos com 30 anos de contribuição receberá (conforme o projeto) algo como 80% da média histórica das contribuições. Os 50 anos (que são 49) correspondem a 100% da média.
    As costas delas não aguentarão e acabarão recebendo aposentadoria por invalidez sem contribuir. E o valor será o salário mínimo, como seria em qualquer caso, com 30 ou 50 anos de contribuição. Mais, existem muitas diaristas por aí aposentadas por invalidez que continuam trabalhando. Dinheiro não chega. Mas nisto ninguém fala, se o governo não está mexendo não dá para fazer oposição.
    Oficiais da Brigada tem particularidades. Alguns entraram como soldados, fizeram curso de sargento e foram promovidos até primeiro-tenente. Outros muito pouco trabalharam na rua. Outros passaram quase o tempo todo cedidos à Assembléia Legislativa. Tem mais, sem aposentadorias não abrem vagas nos degraus superiores da pirâmide. Promoções ficam mais difíceis. Alguns esquecem que, se tornarem o sistema muito “igual”, quem vai querer abraçar a carreira policial?

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