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Coluna Observatório. “É preciso ir à casa de todos os eleitores”

Candidato a prefeito da década passada (Sérgio Blattes, para ser preciso) disse ao colunista que a campanha no rádio e na TV talvez não eleja. Mas, certamente, pode derrotar. Por aí, nesse 2008, passados os primeiros dez dias de proselitismo eletrônico, tudo zero a zero. É possível, aliás bastante provável, que o discurso se acirre, e alguém possa perder. Não é o caso, ainda. O equilíbrio, guardadas as diferenças entre os principais contendores, é a marca desses 15 minutos iniciais da partida.

 

Então, o que poderá fazer a diferença, no restante do confronto? Que mudança “tática” determinará o vitorioso? Além, claro, de possível “lance” midiático ainda indisponível. Um só, qualquer veterano em campanhas políticas poderá dizer. Sim, o velho e sempre eficiente corpo-a-corpo. Que não é, creia, apenas marca de creme de beleza.

 

O contato direto, o aperto de mão, a disposição (mesmo que a alguns possa parecer oportunismo, e sempre há cidadão que assim pense) de se mostrar para o eleitor que, sim, ele existe, é de carne e osso e é capaz de ouvi-lo. Tudo isso passa a ser fundamental numa disputa que se percebe bastante acirrada.

 

Aparentemente, as duas dobradinhas maiores – com o respeito devido ao aguerrimento, mas sem militância suficiente para esse tipo de enfrentamento, da terceira – já notaram. E é provável que os candidatos contatem diretamente boa parte dos eleitores. Isso é bom, para ele. E vital, para os concorrentes.

 

EM TEMPO. Certa feita, um veterano de muitas eleições (está nesta também) garantiu ao repórter iniciante: “é preciso ir à casa de todos, se possível. Nem que seja para, no caso de derrota, impedi-lo de dizer, depois, que não votou em você porque não foi visitado.”

 

 

 

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