OBSERVATÓRIO. Consenso na Câmara? É. Pode ser
Não custa lembrar
Em 8 de janeiro de 2005:
“QUE PENA – Mais uma vez os vereadores perderam uma excelente oportunidade para propor uma Mesa pluripartidária, em que todos as principais siglas teriam a presidência por pelo menos um ano, e os demais garantiriam espaço na gestão do Legislativo. Haveria a possibilidade de, durante quatro anos, vermos na chefia do Poder, vereadores do PT, PMDB, PP e PSDB, os maiores, com a participação do PDT, através de Romero, na direção da Casa, ainda que não no principal cargo.
Impossível? Não em Porto Alegre, por exemplo, em que isso ocorreu na Legislatura passada e acontecerá agora, de novo. O que temos de diferente? Alguém sabe dizer?”
Hoje:
Por imposição regimental, a oposição na Câmara teria cargos secundários na Mesa. Em vez de disputar, e sabendo que perderia, negociou e surgiu, de pronto, chapa única. Mas não foi desta vez, como já não ocorre desde quase sempre, que o parlamento santa-mariense deu lição de civilidade política – a exemplo do que é possível em Casas de discussões ainda mais acirradas, como na capital e, especialmente, na Assembleia.
Como seria? Ora, os partidos maiores garantiriam a presidência por um ano e os outros cargos (inclusive CCs, hoje todos do bloco dominante) seriam distribuídos pelos demais. Não é simples? Sim, se houvesse vontade. Não há.
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