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EXTRA. Defensor de um dos sócios da Kiss diz que ele não vai mais depor aos policiais. Apenas na Justiça

Um dos sócios da Kiss, investigado por conta da tragédia do dia 27 de janeiro, decidiu usar do seu direito constitucional e não falará mais à polícia, apenas no Judiciário. No caso, o empresário Mauro Hoffmann. A informação é de seu advogado, Bruno Seligman de Menezes.

Ele informou ao sítio que protocolaria ainda hoje na polícia a petição em que Hoffmann  “não participará de reinquirições e/ou acareações”. Acrescenta que, embora tenha colocado o invetigado “à disposição das autoridades, no início de fevereiro, a condução do inquérito nos fez mudar de estratégia”.

Segundo o advogado, ao ser confrontado, agora, com a possibilidade de um novo depoimento, entendeu que não há mais interesse, para o esclarecimento dos fatos, “submeter o Mauro (Hoffmann)  a reinquirição e/ou acareação  na medida em que tanto a Polícia como o Ministério Público não se cansam de informar, já há algum tempo, que estão convencidos de participações e responsabilidade dos quatro investigados”.

Desta forma, dá conta Seligman de Menezes, “os esclarecimentos serão prestados para o juiz da ação penal, em um ambiente democrático, transparente e contraditório”. É, convenhamos, uma crítica à condução do inquérito. Ah, o advogado conclui, dizendo que, no Judiciário, este “se  pautará a presunção de inocência, algo que foi absolutamente sonegado ao longo da investigação.”

OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: a decisão de Hoffmann e seu advogado é uma clara tentativa de garantir outro espaço para a defesa, num campo diferente – e já dentro do processo inevitável. O que é legítimo. No entanto, a impressão deste editor é que a polícia já tem elementos para justificar seu ponto de vista e dispõe das provas que imagina sejam capazes de definir quem e por que vai indiciar. E, portanto, uma nova inquirição, ou até uma acareação, seriam apenas acessórias. Aguardemos.

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4 Comentários

  1. Quem tá tocando os negócios do Marinho?
    Periga e o Maurinho processa a polícia por perdas e danos… Absinto fechado…sem falar dos demais negócios… parei de comer Panchos…

  2. Infelismente um advogado no calçadão dias atraz disse, só vai ficar preso o servente de pedreiro e o azulegista, porque esta lendo no diario os provaveis indiciados, e só vejo os comandantes e os que induzirão aos chefes ao erro que ja eram para estar preso pelo que vejo vão sair de lompo liso e vão continuar, erando porque não da nada só o que falta.

  3. Perfeitamente compreensível a estratégia da defesa. Como compreensível é a negativa de qualquer cidadão em submeter-se ao hetilômetro(bafômetro) quando parado em alguma blitz.

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