COLUNA OBSERVATÓRIO. “Não custa lembrar: no passado (nem tão) remoto, medo. Hoje, está tudo liberado”
Não custa lembrar
Em 3 de novembro de 2001:
“* O que Luis Roberto Ponte veio fazer em Santa Maria na noite de quarta-feira teria sido apenas proferir palestra? Há quem veja, também, na vinda do ex-deputado ao município, indício de campanha eleitoral.
* Afinal, Ponte, que é do PMDB e já ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados, teria espaço para tentar o retorno, com o “enfraquecimento” do partido no Estado após a debandada do grupo do ex-governador Antônio Britto.
* A especulação faz sentido. A única dúvida que ficou: o partido abriria portas e janelas para Ponte no principal reduto de Cezar Schirmer?”
Hoje:
O que aconteceu há exatos oito anos e sete meses, conforme registrado pela seção “Luneta” na época, chega a ser risível, hoje. Afinal, então os peemedebistas morriam de medo da reação interna (leia-se, de Schirmer) e dos formadores de opinião, que defendiam candidaturas locais.
Hoje, o próprio Schirmer, sem um candidato do partido na cidade, fará campanha (talvez não de forma ostensiva, mas…) por forasteiro(s). Ah, e isso não é privilégio do PMDB. O PP, para ficar noutro grandão da política local, também não terá concorrente a deputado federal. Logo, está tudo liberado.
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