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Não ao fumo em local de trabalho – por Daiani Ferrari

Tem coisas que me irritam profundamente. O rolo do papel higiênico virado para baixo, cebola na comida, alguém tentar ensinar a fazer meu trabalho ou pessoas mal humoradas. Mas isso não passa para a fase da falta de educação. Se chefe fosse, proibiria o cigarro em ambientes coletivos de trabalho. Considero uma falta de respeito, de consideração ou até mesmo coleguismo. Não me entendam mal, não tenho nada contra o cigarro, inclusive já fiz uso dele, mas não faço mais por questões relacionadas à saúde. Mas, para isso, há lugares e lugares.

Em um bar, sem problemas. Fumar ali fora depois entrar e voltar a trabalhar, beleza. Mas fumar na sala ao lado, sendo que a sala não é totalmente isolada e o cheiro e a fumaça vem toda para o meu lado, aí não há quem aguente.  Eu tenho meus princípios e só queria que as pessoas também tivessem os seus (condutas solidárias, respeitosas e altruístas). Sobre o fumo, lembro do meu avô, que nem cigarro fumava, mas sim palheiro. Ele comprava a palha, comprava o fumo moído em pacotinhos, sentava numa cadeira num canto do pátio e lá fazia seu palheiro, sem incomodar ninguém. E eu adorava aquele cheiro.

Quando vamos a um bar é normal, as pessoas fumam, e até acredito que devam fumar mesmo, se essa for sua vontade. Quem não quer sentir cheiro de cigarro em bares pode escolher uma alternativa sem fumantes ou ficar em casa. Pessoas que fumam em casa também adotam certas regras, ou não. É a casa de cada um, se em casa não puder ser feita sua vontade, onde mais vai ser, não é? Mas ambiente de trabalho é outra coisa. O Jornal Hoje seguidamente está falando sobre regras de boa convivência profissional. Cuidados com a roupa usada, nada de ousar muito. Deixar roupas curtas ou decotadas para o lazer ou em casa. Não falar muito alto (nisso eu sou culpada, mas estou tentando melhorar). Atrasos frequentes não são tolerados. Ninguém gosta de fazer o trabalho dos outros. Chefe é um, os outros que acham que podem mandar, só tentam. E o cigarro. Fumar só em ambientes destinados a isso, de modo a não incomodar os colegas ou causar constrangimentos desnecessários.

No momento em que escrevo esse texto, sinto cheiro de cigarro, que me faz tossir, ficar com o nariz congestionado e com o estômago enjoado. Esse não é o tal pensamento da coletividade. Talvez a primeira coisa que tenha aprendido na escola, nos idos da década de 80, tenha sido sobre a liberdade. “A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro”. Mas nem todo mundo frequentou a mesma escola que eu.

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Um Comentário

  1. Parabenizo, concordo e assino embaixo Daiani…Percebo que os fumantes estão voltando ainda mais atrevidos.Não entendo essa liberdade de fumar mesmo ao “ar livre”…Entendo meu direito de cidadã, não querer sentir o cheiro nem me infectar com “nicotinas”. Que direito os fumantes “pensam(????)” que tem em poluir meu ar puro….tenho assistido palestras para crianças e adolescentes sobre drogas e vejo professores saindo do recinto para fumar!?!?!?!? Estou louca então…..Abraços

  2. Ora temos de respeitar a saude de coletividade. Não da para se admitir cigarro em lugar de uso coletivo algum. Nem bar, nem boate e etc … acho q nem nos cafes da cidade (ouviu cp). O odor q transmite a terceiros é algo repugnante. NÂO AO FUMANTE … inclusive para vc claudemir pereira … CP vamos junto acredite !!! Hehe …

  3. relmente tens razâo em tudo e todas tuas palavras colocadas por tí,tbem sou anti-cigarros pq tomo medicamentos,para bronquitede valor bem alto e os colegas fumantes,nâo respeitam,nâo se importam.

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