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KISS. Familiares das vítimas levam reivindicações a Brasília. Situação política tumultuada dificulta contatos

Reunião bem-sucedida: Pompeo de Mattos ouviu Sérgio Silva e Paulo Carvalho, da AVTSM
Reunião bem-sucedida: Pompeo de Mattos ouviu Sérgio Silva e Paulo Carvalho, da AVTSM

Na versão online do jornal A RAZÃO (com foto de Reprodução/Feicebuqui)

Em meio ao agito político que toma conta de Brasília, integrantes da associação de familiares da tragédia da Kiss sofrem para poder cumprir agenda na Capital Federal. Desde terça-feira, 5, dois integrantes da Associação de Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) estão no Congresso em visita a parlamentares para cobrar ações, entre elas a liberação de medicamentos para tratamento das centenas de sobreviventes.

Quem está na missão é o presidente da AVTSM, Sergio Silva, e o diretor jurídico da entidade, Paulo Carvalho. Mesmo que as reuniões tenham sido agendadas com antecedência, não está sendo fácil sentar para conversar com os políticos.

Silva revela que Brasília está um tumulto. “Ninguém se entende. Está difícil encontrar as pessoas”, conta. Segundo ele, as reuniões estão sendo rápidas, já que os deputados e senadores estão envolvidos com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, assunto que toma conta dos corredores do Congresso.

Os dois integrantes da associação já conseguiram falar com alguns dos parlamentares gaúchos, entre eles os deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Pompeo de Mattos (PDT). Nesta quarta-feira, 6, eles tentariam um encontro com o senador Lasier Martins (PDT). Os diretores da AVTSM ficam em Brasília até esta quinta-feira, 7.

A missão na Capital Federal cobra apoio dos políticos a reivindicações apresentadas pela AVTSM quando a tragédia completou mil dias, em novembro de 2015. Embora o poder público ofereça de graça os medicamentos para tratamento de sobreviventes, muitos têm dificuldade em obter os remédios. Uma rede de farmácias do Estado está apoiando os sobreviventes com a liberação de medicamentos.

Além do tratamento de saúde dos sobreviventes, Sergio Silva lembra que alguns pais de vítimas também vivem um drama jurídico. Além da perda dos filhos, eles estão sendo processados pelo Ministério Público Estadual por calúnia.

O incêndio na boate Kiss completou três anos e dois meses no último dia 27. O episódio, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013, deixou 242 vítimas fatais, além de mais de 600 sobreviventes. Além dos danos psicológicos, muitos tiveram sequelas graves no corpo devido a queimaduras e até amputações.

Ação principal na Justiça aguarda julgamento

Até agora, três pessoas foram condenadas na Justiça por envolvimento em irregularidades nas licenças da boate que teriam contribuído para o incêndio. Dois bombeiros foram condenados na Justiça Militar, e um civil foi condenado por fraude processual.

O processo principal, que apura a responsabilidade quatro pessoas, ainda aguarda julgamento na Justiça Estadual de Santa Maria. Os réus são os dois sócios da Kiss, Elisandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão.

Na Argentina, justiça levou 12 anos para julgar réus

Tragédia semelhante ocorrida em 2004 na boate argentina Cromañon, que deixou 193 mortos, somente agora está tendo solução na esfera judicial. A Suprema Corte do país julgou os recursos de sete músicos condenados em instâncias inferiores. As penas de até sete anos de prisão foram mantidas e eles devem ir para a cadeia nos próximos dias.

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