COLUNA OBSERVATÓRIO. Campanha com som na rua. Que tal um acordo que a evite?
Não custa lembrar
Em 29 de julho de 2000:
“Luneta – * É absolutamente insuportável – e, para alguns ouvidos, intolerável – o barulho dos carros de som que andam pela cidade fazendo a campanha dos candidatos. Mesmo que eles possam dizer o contrário, a insistência acaba se transformando em gol contra. Basta perguntar aos transeuntes.
* Tem música pra todo gosto entre os jingles que circulam pela cidade. Sons de samba, sertanejo, gauchesco, pagode e até ritmos mistos têm-se ouvido por aí.”
Hoje:
Se completam uma década e seis meses. De lá para cá, a legislação evoluiu. Tanto que é (ou deveria, se fosse fiscalizado) proibido carro de som no perímetro urbano. A exceção é a campanha eleitoral, em que esse tipo de propaganda é possível.
Há algo, porém, que não muda: a aversão do eleitor a esse tipo de proselitismo eletrônico. Então, ainda é tempo de rogar para que se faça algum tipo de acordo. Do contrário, todos perderão. Inclusive os candidatos.
Taí uma idéia que deveria prosperar.